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Economia

Revendas continuam sem gás de cozinha em Campo Grande

A chegada de um primeiro carregamento de gás GLP em comércios da Capital não foi suficiente e esgotou em algumas horas

Danielle Valentim | 01/06/2018 10:45
Em meio à falta do produto, cliente transporta botijão de gás em motocicleta(Foto: Saul Schramm)
Em meio à falta do produto, cliente transporta botijão de gás em motocicleta(Foto: Saul Schramm)

A greve dos caminhoneiros acabou em Mato Grosso do Sul, mas o reflexos do desabastecimento ainda estão presentes pelas ruas de Campo Grande, por exemplo, nas revendas de gás. Os consumidores não encontram botijões e o comércio que recebeu o primeiro carregamento dá prioridade aos clientes já cadastrados.

O primeiro carregamento do produto chegou nesta quinta-feira (31) no Estado. Foram 30 toneladas de gás, distribuídos em 2 grandes carretas. O produto já foi envazado e começou a ser distribuído.

A primeira remessa de gás GLP, que chegou a uma revenda da Antônio Maria Coelho, esgotou em algumas horas. A previsão é de que mais produto chegue no fim desta tarde para atendimento no sábado (2). Já são oito reservas para amanhã.

Em uma revenda da Rua Pedro Celestino com a Avenida Fernando Correia da Costa, o produto está chegando aos poucos. Os botijões na gaiola representam apenas 14% do que a empresa costuma trabalhar e, por essa razão, clientes cadastrados têm prioridade.

Botijões na gaiola de uma revenda na Pedro Celestino representam apenas 14% do que a empresa costuma trabalhar e, por essa razão, clientes cadastrados têm prioridade. (Foto: Saul Schramm)
Botijões na gaiola de uma revenda na Pedro Celestino representam apenas 14% do que a empresa costuma trabalhar e, por essa razão, clientes cadastrados têm prioridade. (Foto: Saul Schramm)
No ponto localizado na Norte Sul, os botijões da gaiola estão todos vazios. (Foto: Saul Schramm)
No ponto localizado na Norte Sul, os botijões da gaiola estão todos vazios. (Foto: Saul Schramm)

Num posto de combustível da Norte Sul com a Manoel da Costa Lima, que também faz revenda, não há gás. Conhecido na região pelo preço baixo, a gaiola e o estoque estão zerados e não há previsão de chegada, conforme os frentistas. Nesta revenda, os botijões de 13kg saem a R$ 59,90 no dinheiro/débito e R$ 62,90 no crédito.

A situação é a mesma em estabelecimento da Avenida Salgado Filho. Não há gás de cozinha, e os trabalhadores continuam sem previsão de chegada.

Segundo o Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, pequenas empresas e revendedores autônomos de GLP, gás canalizado e similares), o Estado conta com 5,6 mil empresas, sendo 1,3 mil somente na Capital.

O Campo Grande News tentou contato com o presidente do Simpergasc, Vilson Lima, para a estimativa de prejuízo do setor devido à greve, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

Interior - Demais cidades do Estado também estão sofrendo com o desabastecimento. Em Três Lagoas, o estoque de gás de cozinha nas revendas zerou no dia 25 de maio.

Os moradores de Paranaíba também sentiram os reflexos da greve dos caminhoneiros pelos 25 estados do país. Além da falta de combustível, depósitos de gás de cozinha ficaram de estoques vazios.

Também faltou gás de cozinha na segunda maior cidade do Estado, Dourados a 225 quilômetros de Campo Grande.

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