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Economia

Safra de grãos, cereais e leguminosas deve ser 1,3% menor em MS, diz IBGE

Caroline Maldonado | 12/02/2015 09:21
Produção de soja deve passar de 6,3 milhões de toneladas para 6,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE (Foto: Marcos Ermínio)
Produção de soja deve passar de 6,3 milhões de toneladas para 6,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com aumento de área, a safra 2014/2015 de Mato Grosso do Sul deve ser 1,3% menor em relação a anterior. Conforme estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira (12), o Estado deve colher 14,68 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, contra as 14,87 milhões de toneladas da safra 2013/2014.

Os produtores aumentaram a área total em 3% na comparação com o ciclo anterior. Segundo o IBGE, agora são 3,96 milhões de hectares. Na safra anterior, a área era de 3,84 milhões de hectares. De todo o espaço dedicato a agricultura no país, 7,3% está no Mato Grosso do Sul e o Centro-Oeste é responsável pela maior parte dentre as regiões brasileiras, 40,6%.

A produção de algodão deve cair 18%, passando de 165 milhões de toneladas para 134 milhões. A cana-de-açúcar, por sua vez, está previsto o auemento de área de 3% e de produção de 3,5%, de 43 milhões de toneladas para 44,5 milhões de toneladas. Já o milho não contabilizará aumento de área e a produção deve ser 8% menor, caindo de 8,2 milhões na safra anterior para 7,5%.

Para soja, ao contrário, estima-se crescimneto de 5,7% na área, que irá de 2,1 milhões de hectares para 2,2 milhões de hectares. A produção deve passar de 6,3 milhões de toneladas para 6,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE.

Brasil - Essa primeira estimativa do ano para a safra nacional totaliza 201,3 milhões de toneladas, quantidade 4,4% à obtida em 2014, que foi de 192,8 milhões de toneladas. A área a ser colhida é de 57,2 milhões de hectares, segundo a previsão que conta conta com acréscimo de 1,6% em relação a área colhida em 2014, de 56,3 milhões de hectares.

Somados, os três principais produtos, arroz, milho e soja representaram 91,6% da estimativa de produção e devem responder por 85,4% da área a ser colhida.

Na comparação com o ano anterior, o acréscimo é de 3,5% na área da soja, redução 1,3% na de arroz e de 0,3% na área do milho. Quanto a produção estima-se acréscimo de 3,3% para o arroz, 10,5% para a soja e redução de 2,9% para o milho, conforme o IBGE.

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