Taxa de desemprego sobe para 5% em MS e estado fica entre 8 maiores taxas
Com isso, o Estado passou da 4ª menor taxa do País para a 5ª menor, segundo o IBGE
A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul saiu de 4,0% para 5,0%, no primeiro trimestre deste ano, ficando entre as oito Unidades da Federação com aumento. Com isso, o Estado passou da 4ª menor taxa do País para a 5ª menor. Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram divulgados nesta sexta-feira (17), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Bahia subiu para 14,0%; Acre, 8,9%; Maranhão, 8,4%; São Paulo, 7,4%; Minas Gerais, 6,3%; Rio Grande do Sul, 5,8%; e Santa Catarina, 3,8%.
Ainda no 1º trimestre de 2024, Mato Grosso do Sul tinha 2,25 milhões de pessoas em idade de trabalhar, permanecendo estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Destas, 1,48 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,41 milhão estavam ocupadas e 74 mil desocupadas.
No Brasil, a taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, 0,4 p.p. maior que a registrada no último trimestre de 2023.
Já o nível da ocupação no Estado foi estimado em 62,8%, representando redução de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior. Em Campo Grande, a taxa de desocupação foi de 4,4% contra os 2,6% no trimestre anterior.
Empregados - Houve queda de 3,4% no número de empregados no Estado (1,02 milhão) se comparado ao trimestre anterior (1,05 milhão). Do total, 725 mil estão no setor privado, 207 mil no setor público e 91 mil trabalhadores domésticos.
Em relação a empregados no setor privado, o número variou em - 18 mil pessoas, no entanto é considerado estável em relação ao trimestre anterior (-2,5%).
Sobre o setor público, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (55%), apesar do aumento de 6 mil pessoas empregadas nesse setor.
Entre os trabalhadores domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2023, a variação foi considerada estável (16,7%). Já os sem carteira, a variação foi considerada de estabilidade em relação ao trimestre anterior (-9,9%).
Rendimento médio – O rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos ficou em R$ 3.284 no primeiro trimestre de 2024. O número é considerado estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.345,00) e ao mesmo trimestre de 2023 (R$ 3.307).
Considerando-se o rendimento de trabalho principal, se comparado às outras Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul tem o 8º maior rendimento médio habitualmente recebido (R$ 3.184.
O maior valor foi registrado foi no Distrito Federal (R$ 4.914,00), seguido de São Paulo (R$ 3.712,00). O menor valor foi obtido no Maranhão (R$ 1.843,00), seguido de Ceará (R$ 1.976,00).
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