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Economia

Vendas no varejo caem 3%, mas resultado é melhor que média nacional

Caroline Maldonado | 12/04/2016 09:58
Vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; além de revistas e livros foram as que tiveram maior queda (Foto: Alan Nantes)
Vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; além de revistas e livros foram as que tiveram maior queda (Foto: Alan Nantes)

Desde o fim do ano passado, são meses de retração e o comércio varejista registrou queda novamente, em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas caíram 3%, em Mato Grosso do Sul, enquanto apenas dois Estados do País registraram alta. Minas Gerais teve acréscimo de 3% e Roraima, de 1,9%, conforme pesquisa divulgada hoje (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

MS é o quarto na lista das unidades da Federação que tiveram redução menos expressiva nas vendas. Em contrapartida, a receita nominal dos varejistas saltou 7,6%, no mesmo período. No cenário negativo, os outros Estados, que não conseguiram elevar o volume comercializado, mas tiveram leve queda são Paraíba (-0,9%), Rio Grande do Sul (-1,6%) e Ceará (-3%).

Em fevereiro as vendas caíram somente 0,1% no Estado, na comparação feita com janeiro passado. A situação constatada nas vendas do comércio de MS pode ser vista como positiva em vista do resultado da média nacional. Em todo o País, a retração foi de 4,2%, em fevereiro. Dos Estados, 15 registraram percentual negativo superior a esse, entre 4,8% e 17,1%. O caso mais extremo é do Amapá. Em seguida, está Sergipe, com queda de 12,8% e Amazonas, com redução de 10,8%.

País – Em todo o Brasil, houve aumento de 1,2% para o volume de vendas e de 1,3% para a receita nominal, em fevereiro, porém na comparação com janeiro deste ano. Essa taxa do volume foi a mais alta desde julho de 2013, quando o percentual ficou em 3,0%. No entanto, não compensou a queda de 4,1% acumulada nos dois meses anteriores, segundo o IBGE.

As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foram as que tiveram maior queda, de 17,3%. Em seguida, estão livros, jornais, revistas e papelaria, com -16,3%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, com -11,4%; material de construção, com -11,1%; móveis e eletrodomésticos, com -10,9% e tecidos, vestuário e calçados, com -10,8%.

A comercialização de combustíveis e lubrificantes caiu 4,1%. Somente artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registraram alta, de 6,2%.

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