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Educação e Tecnologia

MS está entre os primeiros do País com a melhor taxa de alfabetização

Dos 79 municípios, a Capital tem o maior índice, seguida de Chapadão do Sul e de Três Lagoas

Por Viviane Oliveira | 17/05/2024 11:19
Em MS, os homens têm taxa de alfabetização maior do que as mulheres (Foto: Henrique Kawaminami / arquivo) 
Em MS, os homens têm taxa de alfabetização maior do que as mulheres (Foto: Henrique Kawaminami / arquivo)

Com a 7ª maior taxa de alfabetização, cresceu o número de sul-mato-grossenses que sabem ler e escrever. O Estado possui 2 milhões de pessoas com 15 anos ou mais alfabetizadas, porém 115 mil ainda são analfabetos, ou seja, não sabem ler nem escrever um bilhete simples. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente a 2022.

Conforme o Censo Demográfico, ao longo dos anos houve uma tendência de aumento na taxa de alfabetização.  Em 1991, por exemplo, cerca de 83,2% da população do Estado era alfabetizada. Em 2000, era de 88,8%. Em 2010, essa taxa subiu para 92,3%. Em 2022, MS alcançou uma taxa de alfabetização de 94,6%, ficando na 7ª posição no ranking nacional. Santa Catarina lidera a lista com 97,3% , enquanto duas cidades do Nordeste, Piauí e Alagoas, aparecem nas últimas posições.

De acordo com o levantamento, dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande tem a maior taxa de alfabetização (97,1%), seguida de Chapadão do Sul (96,77%) e de Três Lagoas (96,17%). A menor (84,0%) ficou com Tacuru, cidade com pouco mais de 11 mil habitantes.

O índice de analfabetismo permaneceu maior entre os mais velhos, de 65 anos ou mais. "Reflexo da dívida educacional brasileira", de acordo com o estudo. Já o grupo mais jovem de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo. Ao contrário do que foi observado no País, em MS os homens têm taxa de alfabetização maior do que as mulheres.

O analfabetismo entre os pretos, pardos e indígenas ainda é maior entre os brancos e os amarelos. Porém, o número de pessoas que não sabem ler nem escrever entre os indígenas melhorou, caiu 8%. Mesmo assim, conforme o levantamento, “a expansão educacional não beneficiou todos os grupos populacionais no mesmo ritmo”.

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