Leitores denunciam e orientam sobre foco do mosquito da dengue, aponta enquete
A maioria, 43%, respondeu que denuncia, 40% respondeu que orienta e 17% prefere ficar quieto
A enquete de quinta-feira (19) perguntou aos leitores qual a reação ao se depararem com foco do mosquito da dengue. A maioria, 43%, respondeu que denuncia, enquanto 40% respondeu que orienta e 17% respondeu que prefere ficar quieto.
Na manhã de quinta, a leitora Rosely Lorente, 58 anos, entrou em contato com o Campo Grande News para denunciar um terreno baldio na Rua Antônio Ferreira Damião, esquina com a Rua Jerusalém, que não recebe limpeza há três anos.
Segundo relato, no local tem pneus com água parada, sacos de lixo, roupas, garrafas de vidro, frutas podres e animais mortos que exalam mau cheiro. O acúmulo de lixo é um fator de risco para os moradores da região, pois acaba tornando propício para a procriação de mosquitos da dengue.
A leitora Josiane Bernardo da Silva também deixou sua opinião e um alerta sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação da doença. “Raiva do povo relaxado, pois temos coleta de lixo 3 vezes por semana, nas escolas e EMEIs são pontos de coletas de materiais recicláveis, e mesmo assim eles descartam de forma errada. O pior que esse povo não fica doente, quem adoece são os que cuidam”.
De acordo com os dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), os casos prováveis de dengue no Estado aumentaram 306% em relação à primeira semana de 2023.
Foram registrados 1.106 casos suspeitos e 229 confirmados até o dia 18 de janeiro. Maracaju lidera o ranking com 38 casos confirmados. Campo Grande fica em segundo, com 27 confirmações.