No pior momento da pandemia, 64% trabalham de forma presencial
Mato Grosso do Sul registra média diária de mais de 40 mortes desde 28 de março
Maior parte, 64%, dos leitores que responderam enquete dizem não trabalhar em regime de home office neste momento da pandemia. Os demais 36% votaram que seguem trabalhando em casa como forma de evitar exposição a covid-19.
Entre os relatos encaminhados ao Campo Grande News, maior parte são de pessoas como o leitor Renato Marques, que afirma nunca ter trabalhado nessas condições. Vale ressaltar que Mato Grosso do Sul vive pior momento da pandemia, com média de mortes superior a 40 vítimas por dia desde 28 de março.
A diarista Michela Sandim relata que tem de passar maior parte do tempo em casa porque precisa cuidar dos dois filhos. "Não tenho quem cuida e não está tendo aulas. Estou em casa dependendo da boa vontade das pessoas, porque não fui selecionada pra receber auxílio emergencial", comenta.
Tanto por haver regulamentação na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), quanto por medida provisória que "desburocratizou" o trabalho nessa modalidade durante a pandemia, empregadores têm direito de solicitar trabalho em casa aos funcionários.
Já a leitora Erica Machado comenta que trabalha em casa e agradece por conseguir evitar aglomerações e demais situações consideradas mais arriscadas. "Eu e meus filhos [em home office]. A vida segue com segurança e estamos bem. Graças a Deus que podemos trabalhar assim".
Além disso, por lei, quando decretos mais rígidos entram em vigor, apenas aqueles que pertencem a serviços essenciais têm permissão a realizar trabalho presencial