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Para 86%, bares e restaurantes não são prioridade para vacina

“Isso é piada”, disse Rosangela Maria Santos Pereira, que acha absurdo o pedido absurdo

Anahi Zurutuza | 09/01/2021 09:24
Para 86%, bares e restaurantes não são prioridade para vacina
Aglomerações em bares e restaurantes foram vistas durante quase toda a pandemia (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Para 86% dos participantes da enquete que ficou no ar de ontem para hoje, bares e restaurantes não têm direito de “furar” a fila de prioridades para receber a vacina contra a covid-19. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul) quer prioridade para trabalhadores do setor. A entidade formalizou o pedido via ofício encaminhado ao senador Nelsinho Trad (PSD).

Rosangela Maria Santos Pereira acha absurdo. “Isso é piada”. Gislaine Alves concorda. “Médirs e enfermeiros, professores, coletores, pessoal da limpeza, quem trabalha em mercados e farmácias. Eles sim devem ser prioridades”.

Juliano Leguizamon também está entre os que discordam do pedido da Abrasel. “Clarroo, são os responsáveis pelo contágio!!! Kkkk #sarcasmo”, ironizou.

Leandra Silva está entre os 13% a favor da prioridade. “Os trabalhadores sim. Não só bares e restaurantes, como também supermercados e atacadistas, da logística, postos de saúde, hospitais”.

Jessica Silva concorda com Leandra. “Claro que sim. Tem que ser uma das prioridades. Eles têm que trabalhar para viver, assim como as demais profissões”.

Para 86%, bares e restaurantes não são prioridade para vacina

Argumentos – A Abrasel alega que a imunização é fundamental para que esse tipo de comércio volte à ativa com segurança e movimente a economia. “Bares e restaurantes são os mais atingidos pela crise, estão há mais de 10 meses sem poder trabalhar direito, por isso, consideramos essa proposta do senador Nelsinho muito importante e solicitamos a ele que inclua todos que trabalham em bares e restaurantes", justifica presidente da associação, Juliano Wertheimer.

A primeira versão do plano nacional de vacinação prevê prioridade para trabalhadores da área de Saúde, idosos (acima de 60 anos), indígenas, pessoas com comorbidades, professores (do nível básico ao superior), profissionais de forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Recentemente foram incluídos comunidades tradicionais ribeirinhas; quilombolas; trabalhadores do transporte coletivo, pessoas em situação de rua e presos.

Sem doses para todos, a imunização contra a covid-19 ainda nem começou no Brasil, mas já houve outras tentativas de “furar a fila” no plano de vacinação. No fim de dezembro, as mais altas cortes do Poder Judiciário enviaram ofício expressando a intenção de adquirir o imunizante, mas a manobra foi vetada pelos institutos. Toda a produção de vacinas está sendo negociada com governos e no caso do Brasil, será encaminhada ao Ministério da Saúde, responsável pela distribuição.

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