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Para grande maioria, pandemia não acabou com pegação na balada

76% das pessoas disseram “de jeito nenhum” sobre a pandemia acabar com a pegação na balada; só 26% reponderam “claro" à pergunta

Lucas Mamédio | 01/11/2020 07:12
76% acham que pegação na balada não foi afetada pela pandemia (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
76% acham que pegação na balada não foi afetada pela pandemia (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Se a pandemia não foi capaz de acabar com as baladas, será que iria acabar com a pegação na balada? Pelo que dá pra perceber, a maioria das pessoas que estão no rolê, estão dispostas e pegar outra.

Foi o que confirmou o resultado da enquete deste sábado que perguntou: “a pandemia acabou com a pegação na balada?”.

76% das pessoas que responderam disseram “de jeito nenhum”. Só 26% disseram “claro” à pergunta.

Gustavo e Natan acham que nada mudou quando à pegação (Foto: Marcos Maluf)
Gustavo e Natan acham que nada mudou quando à pegação (Foto: Marcos Maluf)

Gustavo Olvelar Caldeira, de 20 anos, está em um “meio-termo” nessa  situação. Ele conta que tem saído bastante pra balada, mas que ainda não se sente à vontade em beijar menina que não conhece.

“A gente tenta ficar com menina que são do nosso grupo de amigos, do nosso circulo social. Eu, pelo menos agora, tenho que ter uma confiança assim, não era que nem antes que podia pegar todo mundo, porque a gente nunca sabe”.

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O casal Kelvin Patrick, motorista de aplicativo e Karoline Ruiz, que é consultora, está junto há quatro anos. Eles também estão saindo bastante, mas não precisam se justificar pra beijarem, já que têm um relacionamento. Segundo os dois, as pessoas não estão ligando pra pandemia na hora de se pegarem não.

Gustavo diz que sai na balada, mas precisa confiar na pessoa (Foto: Marcos Maluf)
Gustavo diz que sai na balada, mas precisa confiar na pessoa (Foto: Marcos Maluf)

“Olha, pelo que agente vê, continua tudo como antes. As pessoas que a gente vê, pelo menos, não tão ligando muito pra pandemia no lugares que estamos”, afirma Kelvin.

Os estudantes Gustavo Ferreiro e Natan Dickel, ambos com 17 anos, afirmaram que não estão saindo para lugares com muita gente, que estão apenas indo à casa de amigos próximos.

Porém, os dois possuem amigos que estão saindo pra balada e segundo eles, a maioria está pegando “quem vier”, quem se preocupar muito com a pandemia. Por isso eles acham que a pandemia não acabou com a pegação na balada.

“Cara, mas isso é muito relativo também, porque depende da confiança que você tem em cada um. Só de estar num lugar com aglomeração é um risco, então beijar alguém as vezes não significa nada”, diz Gustavo.

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