Robinho é condenado em última instância a 9 anos de prisão por estupro
Crime ocorreu em uma boate de Milão, em janeiro de 2013, e não cabe mais recurso
A Corte de Cassação de Roma, última instância da Justiça da Itália, rejeitou o recurso apresentado pela defesa do atacante Robinho e confirmou a condenação do atacante a nove anos de prisão por estupro coletivo contra uma mulher albanesa.
O crime ocorreu em uma boate de Milão, em janeiro de 2013, e não cabe mais recurso.
Desta forma, a Justiça italiana pode pedir, mas a Constituição Federal do Brasil veta a extradição de brasileiros. O tratado de cooperação judiciária entre Brasil e Itália, assinado em 1989, não prevê que uma condenação imposta pela Justiça italiana seja aplicada em território brasileiro.
Neste caso, a Itália precisa pedir a transferência de execução de pena à Justiça brasileira e aguardar que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) homologue a sentença.
Além de Robinho, o amigo Ricardo Falco, recebeu a mesma condenação e também está no Brasil.
O jogador foi condenado pela primeira vez em 2017. Na ocasião, ele jogava no Atlético-MG e deixou a Itália, três anos antes, quando já tinha sido convocado para depor no inquérito que apurava o crime. Ele negou a acusação, mas disse que teve relação sexual com a mulher.
Em dezembro de 2020, em segunda instância, a Corte de Apelação de Milão manteve a condenação inicial de nove anos de prisão. Após deixar o time mineiro, Robinho chegou a jogar no futebol da Turquia e foi anunciado pelo Santos, mas com a repercussão do caso, seu contrato foi suspenso.