"Esperneios" entre 4 paredes da Câmara
Ausentes - A CPI da Saúde na Assembleia começou a primeira reunião de trabalho sem dois integrantes da comissão. O relator, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), não pode comparecer por estar em “agenda” em Brasília. Já Lauro Davi (PSB), um dos entusiastas da CPI, simplesmente não chegou no horário.
Atrasados - O encontro iniciou com apens três integrantes. Até o suplente do relator Junior Mochi, o deputado Eduardo Rocha (PMDB), chegou atrasado. O presidente da comissão, o deputado Amarildo Cruz (PT), ainda deu uma dica aos colegas sobre pontualidade, dizendo que começou a reunião porque já havia passado do horário estabelecido.
Inéditos - O deputado Maurício Picarelli (PMDB) , de saída, advertiu que não gostaria de receber documentos da CGU (Controladoria Geral da União), MPE (Ministério Público Estadual) e MPF (Ministério Público Federal), para que a população e a mídia não pensem que os deputados estavam “seguindo a onda” de outros poderes, ao invés de realizar sua “própria investigação”.
Os sombras - A observação, apesar de não ter motivos tão dignos (já que a preocupação é com a imagem), serve de cutucão nos vereadores que integram a CPI da Saúde da Câmara Municipal. Por lá, a comissão só sabe seguir os passos que todos já deram em relação ás denúncias contra o HU e o Hospital do Câncer.
Hulk - Ontem, durante reunião a portas fechadas na Câmara para instalação da CPI do Calote, o que mais a imprensa ouviu do lado de fora foram os berros do líder do prefeito Alcides Bernal, o petista Marcos Alex. O vereador parecia enfurecido diante da pressão dos colegas.
Chilique - Na saída do encontro, já com os nomes dos membros da Comissão definidos, um dos integrantes, o vereador Paulo Siufi comentou os gritos do colega ao ser questionado por jornalista do Campo Grande News sobre a tensão. "Você ouviu esperneios, mas é direito dele", comentou.
Montada - Chique mesmo, só a vereadora Juliana Zorzo. A musa da Câmara Municipal anda tão maquiada que parece até usar cílios postiços. Ontem, em sessão itinerante, mesmo em espaço fechado nas Moreninhas, ela ficou o tempo todo de óculos escuros. A suspeita é de que foi um dos poucos dias da vereadora sem maquiagem.
Expectativa - O Conselho que fiscaliza a merenda escolar em Campo Grande ameaça abrir a boca contra a prefeitura. Depois de várias denúncias sobre falta de frutas e verduras nos Ceinfs, os conselheiros anunciaram que também têm do que reclamar.
Forçando a barra -O prefeito Alcides Bernal se supera. Nesta semana, providenciou a entrega de hortifruti depois de 5 meses aos Ceinfs, rompendo a rotina a base da bolacha de sal e no mesmo dia surgiu obrigando diretores a assinarem documento para "provar" que não há problemas. Levou matéria do Campo Grande News sobre a deficiência para explicar porque precisava produzir provas.
Demorou - Mas foi tarde demais. O Ministério Público Estadual decidiu assim mesmo abrir investigação para descobrir o que está acontecendo e porque a prefeitura não tem um plano de despesas com previsão de gastos com merenda até o fim de 2013. Bem, se existe toda essa documentação, até hoje não foi apresentada