Alguém tinha de tomar um “do Sul”
#Nãopassarão – Assim como artistas e outros políticos de fora do Estado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, não passou ileso pela plateia na inauguração do Hospital do Trauma. Em um dos momentos do discurso, ele falava do “Mato Grosso” e tomou um “do Sul” de quem assistia a cerimônia.
Sem graça – A risadinha de canto de boca foi inevitável. Mas, Ricardo Barros, que fez discurso em tom de despedida – deve sair do cargo para disputar a eleição como candidato a deputado federal pelo PP do Paraná –, saiu pela tangente e continuou falando sobre os investimentos feitos na saúde de Mato Grosso “do Sul”.
Ok, ok – Sem se desculpar, Barros fez a mea culpa e no restante da fala fez questão de enfatizar o “do Sul” toda vez que citava o nome do Estado.
Missão dada, é missão cumprida – Outro ministro presente, mas este “da terra”, Carlos Marun (MDB) fez questão de ressaltar o compromisso assumido em dezembro do ano passado, quando aceitou ser o “soldado” de Michel Temer (MDB). O deputado federal licenciado garantiu que não tentará a reeleição.
1º lugar? – Marun destacou no discurso que não cederá às pressões para abandonar o presidente e disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados. “Sigo ministro, não sou candidato, não obstante esteja sendo 'farejado' pelas pesquisas com a condição de ser o primeiro colocado”, disse.
Plateia dividida? – Neste momento, o ministro, que havia sido vaiado assim que subiu ao palanque ocupado por integrantes da chapa rival do MDB nestas eleições, conseguiu arrancar risos da plateia. Só não deu para decifrar se as risadas foram de deboche ou um momento de descontração mesmo.
Filiação – Como já havia adiantado o Campo Grande News, o deputado estadual George Takimoto, ex-PDT, será um dos nomes a disputar vaga na Câmara federal pelo MDB. Ele se filiou ao partido na sexta-feira (23), quando André Puccinelli e outras lideranças da legenda estiveram em Dourados.
No palanque – O arcebispo de Campo Grande dom Dimas Lara Barbosa esteve na inauguração da unidade para receber acidentados na Santa Casa. O único que lembrou dele, no entanto, foi Esacheu Nascimento, do presidente da ABCG, associação mantenedora do maior hospital do Estado.
Domingo sem ramos – “Não trouxemos ramos, mas mandamos plantar palmeiras ao redor da unidade de trauma e da Santa Casa”, brincou Esacheu fazendo menção à presença do líder a Igreja Católica em Campo Grande e ao Domingo de Ramos, data que abre a Semana Santa.
Bênçãos – A bênçãos ficaram por conta do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que é evangélico. “Deus vai abençoar esta nova unidade. Apesar de ser um lugar triste, espero que as pessoas que entrarem aqui, saiam felizes, com o sorriso de que foram bem atendidas”.
(Colaboraram Anahi Gurgel e Geisy Garnes)