Amigos fazem 'vaquinha' para trazer promotor de MT
Ajuda- Embora tenha salário de aproximadamente R$ 20 mil, Fábio Camilo da Silva, o promotor de Justiça substituto do Mato Grosso detido por dirigir aparentemente embriagado e desacatar PMs, contou com a ajuda de amigos para vir se tratar em Campo Grande, onde parte da família dele mora.
Cargo em risco - O promotor, que estava há três meses no cargo e agora está afastado, veio para Campo Grande em um voo fretado para a Capital. A família vive aqui, onde ele já ocupou cargos públicos até passar no concurso no Mato Grosso;
Futuro – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), fez questão de ressaltar, durante entrevista coletiva ontem, que o município não abriu mão da cobrança retroativa da Cosip (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública). Apenas vai esperar o Supremo Tribunal Federal tomar a decisão final.
Poupança – Marquinhos classificou como uma “poupança forçada” a decisão da Justiça de suspender o pagamento retroativo da taxa. E salientou que nada impede que “daqui um ano” o Supremo sentencie a prefeitura a exercer a cobrança.
Desagradou – O gestor da Capital, que há pouco tempo comemorou a recomendação do Ministério Público Estadual para que a prefeitura suspenda coleta de lixo de empresas, voltou a mostrar desagrado com decisões do órgão. “Hoje o Executivo é movido mais pelo Ministério Público do que pelo Poder Judiciário”.
Incômodo antigo – Não é a primeira vez que Marquinhos, advogado de formação, reclama de atitudes do MPE. Nesta sexta-feira, chegou a dizer que elas atravancam a administração municipal. “Estamos de mãos atadas”, disparou.
Paradas - O impasse judicial que impede a instalação das lampadas de LED já compradas pela prefeitura, chegou ao mundo dos memes da interne, que nada perdoam. Um deles compara como a cidade ficaria com os novos equipamentos.
Tem coisa - O deputado Pedro Kemp (PT) diz que na primeira análise sobre os termos de incentivos à JBS, algumas notas fiscais já chamam atenção, por isso será importante quando a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) for verificar se a empresa realmente cumpriu com seus investimentos, geração de empregos e expansão, como firmou em contrato.
Reserva - Paulo Siufi (PMDB) adiantou que quando começar as visitas nas unidades da JBS, quer ser um dos primeiros a chegar e ainda brincou que se precisar vai ao local "com seu próprio carro". Ele defende uma postura mais rígida com a empresa, tanto em relação a prazos, como na fiscalização dos documentos.
“Não fiz nada errado” - Em ata publicada pelo MPE, nesta sexta-feira, o procurador de Justiça Sérgio Harfouche reafirma que todas as ações da polêmica palestra em Dourados, no mês de maio, tiveram o consentimento dos pais presentes. O procurador é alvo de investigação depois da reclamação de que o evento acabou ganhando contornos religiosos.