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André e Delcídio viajam no dia de Bernal

Edivaldo Bitencourt | 11/03/2014 06:00

Trapalhadas – A assessoria de imprensa da Prefeitura da Capital cobrou, no sábado, correção de matéria publicada nos meios de comunicação. No entanto, a “competente” assessora só observou ontem que o erro foi publicado no site do município.

Tenso – O clima é tenso e nervoso no Paço Municipal. Prefeito, secretários e assessores trabalham em clima mais para velório do que de guerra. Amanhã, a Câmara Municipal deve realizar a sessão de julgamento do prefeito e pode cassar Bernal.

Aliados – Vereadores da oposição e da situação travam uma guerra para conquistar apoio nos bastidores. Aliados já definiram como meta obter o apoio de, no mínimo, 14 vereadores. Neste caso, a oposição contaria com 15 e não teria respaldo para tirar o prefeito da cadeira.

Opositores – A oposição luta para conseguir o voto de 22 dos 29 vereadores. Neste caso, pode ir a votação com dois vereadores de sobra. E a base aliada ficaria no desespero, já que contaria com apenas sete vereadores.

Longe – O governador André Puccinelli (PMDB) embarca hoje para Nova Iorque e deve acompanhar de longe o julgamento de Bernal. Crítico assumido do prefeito, ele não vai sentir o gosto de ver o desafeto passar sufoco na sessão desta quarta-feira.

É 12 – Bernal vem batendo na tecla de que o seu número é 11. É 111 dias de gestão, é dia 11 para lançar um pacote, são 111 obras. A Câmara Municipal aposta no dia seguinte: o dia do julgamento será no dia 12; a sessão pode durar 12 horas.

Sumiço – O senador Delcídio do Amaral (PT), pré-candidato a governador neste ano, sumiu, literalmente, com a expectativa de ver o aliado ser cassado. Ele não compareceu à reunião na Assomasul ontem. Ele também não deve voltar ao Estado nesta semana, deixando Bernal a deriva no dia mais importante da sua administração.

Nomeado – O promotor de Justiça Alexandre Lima Raslan foi nomeado, ontem, para auxiliar o presidente do Conselho Nacional do Ministério Público. Ele vai exercer a função pelo período de um ano.

Arrependido – O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) está arrependido por não ter sido candidato a prefeito nas eleições de 2012. Depois da vitória de Bernal, ele avalia que tinha chances de chegar ao comando da prefeitura e suceder o primo, Nelson Trad Filho.

Mau exemplo - Um militar da Polícia do Exército deixou o quartel, às 17h38 de ontem, dirigindo e falando ao telefone celular. Ele deixou a unidade e pegou o trânsito da Rua Joaquim Murtinho. Ou seja, nem militar, que tem fama de disciplinado e bons exemplos, respeita as regras no caótico trânsito campo-grandense. 

(colaboraram Aline dos Santos e Kleber Clajus)

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