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Ano nem acabou e MS já supera índice de feminicídios de 2021

Até agora, MS já registra 35 assassinatos de mulheres, 8 deles em Campo Grande

Silvia Frias | 07/11/2022 06:00
Perícia da Polícia Civil no cenário de feminicídio, em Costa Rica, em abril deste ano. (Foto/Arquivo)
Perícia da Polícia Civil no cenário de feminicídio, em Costa Rica, em abril deste ano. (Foto/Arquivo)

Violência - O ano nem acabou e Mato Grosso do Sul já bateu triste recorde em relação a 2021. O Estado registrou 35 feminicídios, 8 somente em Campo Grande. No ano passado, foram 31 mortes violentas de mulheres em MS e duas na Capital, segundo dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) atualizados até agora.

Julgamento - Um dos casos mais chocantes de feminicídio deste ano irá a julgamento no dia 21 de novembro:  Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, irá à júri popular pela morte da esposa, Francielli Guimarães Alcântara, morta aos 36 anos, em janeiro deste ano. Ela foi mantida em cárcere e torturada por 27 dias, tendo partes dos cabelos, dentes e pele arrancadas.

Bolsonaro x Lula - Campo Grande deu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) a 6ª melhor votação entre as capitais no 2º turno da eleição, ocorrido no dia 30 de outubro. Na cidade, o índice chegou a 62,65%, conforme dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O candidato à reeleição levou vantagem em 16 das 11 capitais em relação ao concorrente, o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito para o 3º mandato.

Por cima – A ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina (PP) já vai acumular outro título, além do recém-adquirido de senadora eleita. No dia 10, assume vaga na Academia Nacional de Agricultura, órgão ligada à Sociedade Nacional de Agricultura.

Top - Inaugurada em 2003, a academia reúne as mais importantes personalidades do agronegócio brasileiro e tem como missão debater e elaborar políticas públicas voltadas ao agro, meio ambiente e pesquisa científica. A posse será durante evento no Rio de Janeiro.

Doação – A senadora eleita também esteve na lista de preferência do maior doador da campanha de 2022, Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da gigante de energia, açúcar e álcool Cosan. O empresário repassou R$ 7,5 milhões a candidatos nas eleições este ano, e já havia sido o maior doador de 2018, com R$ 7,4 milhões.

Lista - Segundo reportagem da Folha de São Paulo, além da senadora, outros beneficiados foram o presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato derrotado ao governo do RS, Onyx Lorenzoni (PL) e o eleito deputado federal Ricardo Salles (PL). A Cosan afirmou que "as doações eleitorais feitas por Rubens Ometto Silveira Mello são realizadas em caráter pessoal e seguem as regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e demais normas aplicáveis".

Delícia – O governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) e o vice, Barbosinha (PP) estão mostrando sintonia fora da esfera política. No Instagram, o tucano apresentou o famoso guisado da Dina. Na foto, Riedel e o vice aparecem sorridentes com Dina e uma generosa panela da iguaria, que nem precisou de filtro para dar água na boca. Só faltou postar a receita.

Preferência regional – Quem também deu pitaco na cozinha foi o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Nas redes sociais, postou foto em que fala dos benefícios da mandioca amarela, “importante para o fortalecimento da retina, pele e mucosas”. Fora que é a parceira ideal para o churrasco de fim de semana, dica sul-mato-grossense.

Apoio – A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) informou que não terá expediente nesta segunda-feira (7), em apoio às manifestações que estão ocorrendo no País, contrárias ao resultado das eleições presidenciais.

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