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Atitude de procurador mobiliza cúpula do MPE

Marta Ferreira | 15/09/2017 06:00

Apagando incêndio-A suspeita de que o procurador Gilberto Robalinho mandou tirar do lugar um veículo envolvido em acidente com morte mobilizou a cúpula do MPE (Ministério Público Estadual). Preocupado com a repercussão, o chefe do órgão, Paulo Passos, reuniu a cupula do órgão para ouvir os três policiais militares aposentados que atuam no Ministério Público, e que estavam com o procurador na hora do acidente, que envolveu a mulher dele.

Conversa longa - Os três policiais foram ouvidos pelo procurador-chefe e mais três procuradores-chefes adjuntos. A coluna apurou que o depoimento durou mais de três horas. A decisão sobre a providência que será tomada sai hoje. 

Tentativa - Na votação ao veto do prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao projeto de lei que obriga o município a adaptar banheiros públicos para uso de pessoas ostomizadas, o vereador Francisco Carvalho (PSB) tentou, de forma ilustrativa, convencer os colegas da importância do tema. Chegou a fazer uma simulação no plenário dos obstáculos e “situação humilhante” que uma pessoa nessa condição precisa suportar em locais sem preparação.

‘Nudes’ com motivo - O parlamentar chegou a tirar o blaser e parte da camisa para fazer a simulação. Não deu muito certo porque o veto foi mantido. O vereador Valdir Gomes (PP) brincou com a situação. Ao justificar seu voto contra a decisão do prefeito, disse que até pensou em votar a favor da manutenção do veto, “mas após a nudez do vereador tive que mudar de ideia”.

Explicação – Os vereadores de Campo Grande ficaram alguns minutos sem energia ontem cedo, por duas vezes. Na primeira foram 5 minutos e na segunda em torno de 3. Quando a luz voltou, o presidente João Rocha fez questão de dizer: estamos com o comprovante de pagamento aqui.

Exposição polêmica - A deputada Antonieta Amorim (PMDB) concordou com os colegas que fizeram um movimento contra a exposição “Cadafalso” e foram à polícia denunciando apologia à pedofilia. Ela disse que também atua como artista plástica, e entende que uma obra como esta que está gerando polêmica na Assembleia, com “desenhos eróticos”, precisaria estar em um local específico, com um público bem definido, sem deixar acesso para as crianças.

Falando nisso - O deputado Lídio Lopes (PEN), um dos principais críticos da obra de Alessandra Cunha, aproveitou para retomar uma ideia sua, de que o Conselho Estadual de Cultura tenha uma cadeira para o movimento gospel. "Se tivesse alguém no meio, certamente seria contra a exposição desta obra em um local público, como o Marco", afirma.

Motivos - Em vias de ir para o PDT, o deputado estadual Antônio Carlos Biffi está preparando uma manifestação pública sobre o fato de estar deixando o PT. Liderança histórica da legenda, ele ficou 28 anos como filiado.


Gota d'água - Biffi decidiu sair do PT pouco tempo depois de deixar o comando da legenda. Quem trabalha com ele afirma que o grande motivo final foi a postura de Zeca do PT, ao demitir pessoas e não pagar os direitos trabalhistas.

Cuia no Congresso-O sotaque do deputado Carlos Marun não nega seu nascimento no Rio Grande do Sul. Mas, radicado em MS há vários anos, é mais um dos adeptos do tereré, que tem aparecido em suas fotos na Câmara Federal, principalmente depois que, considerado um dos principais aliados do presidente Temer, virou figura fácil nos jornais nacionais.

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