Bancada federal na mira de fazendeiros e índios
Tensos - Os produtores rurais de Miranda não esfriaram a cabeça nem no feriadão e se reuniram para falar de “resistência” e “união” contra os índios em Mato Grosso do Sul. Entre assuntos levantados durante o encontro na sede do sindicato dos produtores rurais, surgiram as “responsabilidades políticas e religiosas” de autoridades do Estado.
Tudo a temer - Um dos mais nervosos com o conflito, o fazendeiro Pedro Pedrossian Filho, diz que a guerra contra certos políticos, “especialmente os federais”, foi declarada, com direito a ameaça. “Agora aprenderão a respeitar e, principalmente, temer o produtor rural, não só pelo voto, mas pela gana de caçar aqueles que podem fazer, mas nada fazem por nós”.
Queimados - Do outro lado, o moral dos parlamentares também anda em baixa. Em assembleia de 13 a 16 de novembro, lideranças de 32 comunidades decidiram que as portas das aldeias também estarão fechadas para a bancada federal de MS e elencaram nomes para defender os índios nas eleições de 2014.
Esquecidos - As etnias repudiam a atitude da bancada federal de Mato Grosso do Sul de ter indicado, apenas "com critério político", o novo diretor do Distrito Sanitário Especial Indígena, sem consultar as lideranças.
Bem disposto - O presidente do PSD em Mato Grosso do Sul, o empresário das comunicações Antônio João Hugo Rodrigues, tem dito nas redes sociais que está entre a cruz e a espada quando assunto é o caminho a percorrer nas próximas eleições estaduais.
Ser ou não ser? - Ele garante que há dois meses estuda a possibilidade de ser candidato a deputado estadual, para disputar uma das vagas da Assembleia Legislativa. “Não decidi nada. Ainda vou levar mais uns três meses pensando”, publicou Antônio João no Facebook, seguido de um “Assembleia: Ser ou não ser, eis a questão”.
Óbvio - Ganha um doce que descobrir qual o percurso escolhido pelo ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, para fugir do Brasil, depois de ter a prisão decretada como integrante do esquema do “mensalão”. Segundo a Policia Federal, ele escapou por Ponta Porã, entrou em Pedro Juan Caballero e, de lá, seguiu para Assunção e Itália.
Livre - Há suspeitas de que ele passou sem apresentar qualquer documento na fronteira. A tese é de que Pizzolato foi até a embaixada da Itália em Assunção e conseguiu a 2ª via do passaporte italiano, já que as duas cópias que tinha antes foram apreendidos pelo STF no ano passado.
Dia feliz - Apesar dos pesares, o prefeito Alcides Bernal participou feliz da vida da prova do Moto 1000 GP, realizada no domingo em Campo Grande. Além de aparecer cercado de secretários municipais, também percorreu o autódromo ao lado do deputado estadual Amarildo Cruz (PT), responsável pela indicação de reforma da pista.
Livre e solta - Quem também apareceu no camarote montado para o evento de motovelocidade foi a advogada Daniela Dal Bello Tinoco, que virou notícia neste ano ao ser presa por suspeita de envolvimento com o PCC e ficar um tempo em prisão domiciliar.