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Cabeça "coroada" segura presidente da OAB/MS

Edivaldo Bitencourt | 27/03/2014 06:00

Senado – O governador André Puccinelli (PMDB) ainda não decidiu, mas o deputado federal Marçal Filho, do mesmo partido, já fez até discurso enaltecendo a sua candidatura ao Senado. Ele fez uso da palavra na Câmara dos Deputados para que a decisão seja divulgada na A Voz do Brasil.

Auspiciosa – Para o deputado douradense, a decisão do colega de disputar o cargo de senador é “auspiciosa”. Marçal destacou que Puccinelli foi prefeito da Capital por oito anos, governador por dois mandatos, deputado estadual e deputado federal. Só falta, agora, o governador renunciar ao cargo, que pode ocorrer até o dia 5 de abril.

FavoritoAndré Puccinelli voltou a frisar que a sua candidata é a vice-governadora Simone Tebet (PMDB). No entanto, fez questão de divulgar pesquisa, feita para consumo interno, em que é o favorito na disputa e com percentual acima até do que os candidatos a governador.

Dor de ex – A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) voltou a atacar o PMDB, ontem, na sessão comunitária. A parlamentar, que já integrou duas gestões peemedebistas, disse que os ex-colegas possuem uma ganância sem limites.

Elogia para criticar – Luiza disse que os atuais líderes do partido não sabem perder uma eleição, para se lembrar da cassação do mandato de Alcides Bernal (PP). “O único integrante do PMDB que sabia perder uma eleição é Wilson Barbosa Martins”, elogiou a ex-aliada. Flávio Brito, marido de Luiza, ocupou cargo na gestão do PMDB até o início deste ano.

Enquete – O vereador Chiquinho Telles (PSD) aproveitou a sessão comunitária para fazer uma enquete. Ele perguntou se alguém recebeu os kits, os uniformes e médicos. A resposta da platéia foi unânime: não. O parlamentar disse que por isso houve a cassação de Bernal.

Ataque – O vereador Paulo Pedra (PDT) não se intimidou com os defensores do novo prefeito, Gilmar Olarte (PP). Ele partiu para o ataque e acusou os líderes comunitários de “serem comprados”. Quando a turma defendia Bernal, o pedetista não viu problema em líder comunitário ou de movimento social ter cargo na prefeitura.

Amigo – O presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Rodrigues, balança no cargo, mas não cai. Nos bastidores da entidade, o motivo de tanta força, é a amizade com o presidente nacional da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coelho. No momento, esses laços estariam falando mais alto do que a história e a moral da OAB/MS.

Vexame – Sem conselheiros e sem diretores, Júlio Cesar passa pelo verdadeiro teste de fogo amanhã, quando está prevista a reunião do conselho estadual da OAB/MS. Ele garante que a renúncia não vai impedir a reunião. A oposição aposta que não haverá quórum e a OAB para, oficialmente, nesta sexta-feira.

Briga feia – Não convidem para a mesma festa os deputados federais Vander Loubet e Antonio Carlos Bifif e o vereador Zeca do PT. Eles estão brigados e nem se olham, segundo dirigentes e filiados do partido, por causa da disputa ferrenha pela vaga de deputado federal nas eleições deste ano. É caso de um virar a cara quando o outro está discursando.

(colaboraram Kleber Clajus, Leonardo Rocha e Josemil Arruda)

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