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Jogo Aberto

Câmara fria, geladeira e o veto mantido

Humberto Marques | 25/04/2018 06:00

Tempo real – Valdir Gomes (Progressistas) anunciou no microfone da Câmara ter mudado de posição na discussão sobre o veto ao projeto que exige cobertura contra a chuva na entrada de hospitais. Disse que acabara de receber via celular informações de que havia postos de saúde sem vacina para gripe por falta de lugar para estocar o medicamento.

Interno – “Os postos precisam de mais mudanças por dentro do que fora”, disse Gomes, que se alinhou aos 20 vereadores favoráveis ao veto, contra os seis que apoiavam a iniciativa do Dr. Loester (MDB). “Neste momento temos de dar voto para por geladeira e mandar vacina”, emendou.

Câmara fria – O dabate no Legislativo chegou ao pontos de vereadores discutirem o nome certo para o equipamento necessário para o armazenamento das doses. André Salineiro (PSDB) disse receber do secretário Marcelo Vilela (Saúde) a informação de que os equipamentos para estocar vacinas estavam comprados. “Demorou um tempo, pois precisavam ser geladeiras especiais”. Profissional da saúde, o Enfermeiro Fritz (PSB) decidiu corrigir os colegas, informando se tratar de câmaras frias.

Ponto final – “Só para encaminhamento técnico, não existem mais geladeiras para vacina. É câmara fria”, explicou Fritz, que visitava a UPA Universitário e, por isso, não participara do início das discussões. “Para que não se entre em fria, é câmara fria”, disse o presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), encerrando a discussão.

Sopro – A decisão do Supremo Tribunal Federal que devolveu os direitos políticos a Demóstenes Torres, senador cassado sob acusação de usar o mandato para favorecer Carlinhos Cachoeira, é vista pelo entorno de Delcídio do Amaral (PTC) como possível precedente para o ex-senador disputar as eleições. O ex-petista, porém, reforça que para todos os efeitos não pode disputar cargos eletivos.

Apoio – O deputado Eduardo Rocha (MDB) adiantou que independente das alianças entre os partidos, já definiu quem vai apoiar na eleição para o Senado em Mato Grosso do Sul. Além de Waldemir Moka (MDB), que é do seu partido, está com o pré-candidato Sérgio Harfouche (PSC), que pediu licença do cargo de procurador do Ministério Público, para concorrer na eleição.

Internacional – O senador Pedro Chaves (PSC) foi para a Coreia do Norte, onde vai representar o país junto com o senador Fernando Collor, no encontro de líderes das Coreais, Kim Jong-un e Moon Jae-in, que acontece dia 27 de abril na cidade de Panmunjon, uma zona desmilitarizada que fica na fronteira. Para o senador este é um momento histórico para toda a comunidade internacional e que pode significar um futuro sem tensões.

Curioso – Ao ser questionado em coletiva de imprensa sobre o quanto a prefeitura arrecadou de taxa de lixo, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse ter ficado curioso sobre quem seria a fonte do Campo Grande News na administração municipal.

Furo – É que nesta segunda-feira (23), o jornal publicou o balanço do que a prefeitura conseguiu arrecadar com os pagamentos feitos no dia 20 deste mês, à vista e da 1ª parcela. Foram R$ 4,7 milhões no total. “Essa repórter merece uma moção honrosa”, brincou Marquinhos.

Presidenta – A secretária estadual Maria Cecilia Amêndola da Costa agora também é presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação. A posse ocorreu durante a primeira agora com os secretários e que também contou com o ministro da pasta, Rossieli Soares da Silva. Em sua fala, Maria Cecilia destacou a reforma do ensino médio e a escola de tempo integral.

(Com Danielle Valentim, Leonardo Rocha e Gabriel Neris)

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