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Jogo Aberto

Cenário preocupante levou governo a adiar reforma

Waldemar Gonçalves | 26/11/2016 07:00

Preocupantes – Logo após o primeiro turno das eleições, a Secretaria de Estado de Fazenda mostrou números preocupantes à cúpula do governo Reinaldo Azambuja (PSDB). Era preciso diminuir o tamanho da máquina para garantir sua saúde financeira. O líder tucano, então, anunciou uma reforma administrativa, a ser feita após o período eleitoral e as mudanças começaram a ser desenhadas na prancheta dele.

Mais preocupantes – Ocorre algum tempo depois a Sefaz mostrou novos números a Reinaldo, ainda mais preocupantes. O desenho da reforma, então, precisou recomeçar do zero, para reduzir ainda mais o tamanho do Estado. Foi este cenário cada vez mais nebuloso, e que aflige inclusive de forma mais grave boa parte dos estados atualmente, que obrigou o governador a adiar para 2017 a execução de sua reforma administrativa.

Fora dos planos – As explicações sobre as projeções das mudanças na gestão tucana são do chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula. Ele diz que o foco não está em trocar este ou aquele secretário, ou seja, não se trata de uma reforma política no Executivo. O que existem neste sentido, completa, são avaliações semestrais de todas as pastas, quando são cobrados resultados e receitas. Mudas o primeiro escalão não está nos planos.

Oferta – “Quem quiser comprar Campo Grande tem que pagar R$ 50,7 bilhões”, brincou o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, durante lançamento do IPTU 2017, ontem. O montante representa a soma do valor venal de todos os imóveis da Capital.

A receber – Durante o evento, Disney informou que a dívida ativa do município é de R$ 2,3 bilhões. Sendo que R$ 1 bilhão somente de débitos com IPTU. Para recuperar uma parte deste dinheiro, a Prefeitura lançou o Programa de Conciliação Fiscal, que facilita o pagamento para contribuintes devedores. Segundo o secretário de finanças, a estimativa de arrecadação pelo programa é de R$ 20 a R$ 30 milhões.

Alinhado – Um dos que aproveitaram a black friday ontem é o vereador eleito André Salineiro (PSDB). Estava ontem na Aramis Menswear, no Shopping Campo Grande, marca escolhida por boa parte dos endinheirados, executivos, políticos e empresários, escolhendo os ternos que usará na posse e, depois, no início de sua vida legislativa. Em dias 'normais', um terno da grife pode custar de R$ 600 a R$ 3 mil.

Mudando demais – Deputados federais de Mato Grosso do Sul reclamaram de constantes mudanças do relatório sobre o pacote anticorrupção, que está em votação no Congresso Nacional. Alegam que, com tantas mudanças, precisarão analisar com cuidado cada artigo, para depois não serem surpreendidos.

Estudando melhor – Um dos membros da bancada federal sul-mato-grossense, Elizeu Dionizio (PSDB) disse ontem que aproveitará o fim de semana para analisar as últimas mudanças. Ele lembra que algumas questões precisam ser melhor debatidas, antes da aprovação no plenário.

Viagem – Acusado de ser ‘laranja’ em suspeitas aquisições de imóveis do ex-prefeito Gilmar Olarte (Pros), Evandro Farinelli pediu autorização à Justiça para viajar a Rondonópolis, onde quer ir com a família encontrar parentes. O pedido era para se ausentar de Campo Grande desde ontem, com a promessa de retornar na segunda-feira (28).

Em cima da hora – Protocolada na segunda-feira (21), a solicitação não foi feita antes, justificou a defesa, por conta de “problemas pessoais”. À Justiça, Evandro informa que a viagem será feita com seu carro e na companhia da esposa e filhos.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo, Ricardo Campos Jr. e Mayara Bueno)

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