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Chamado para PSDB nacional, Reinaldo avalia se fica "lá ou cá"

Anahi Zurutuza e Jhefferson Gamarra | 27/12/2022 06:00
Reinaldo Azambuja discursando na manhã desta segunda-feira, durante entrega de investimentos para a Segurança. (Foto: Paulo Francis)
Reinaldo Azambuja discursando na manhã desta segunda-feira, durante entrega de investimentos para a Segurança. (Foto: Paulo Francis)

Convite – Prestes a deixar o mandato e embora tenha vontade de curtir a “aposentadoria” por algum tempo, Reinaldo Azambuja (PSDB) não pretende abandonar a vida pública tão cedo. Ao Campo Grande News, o tucano revelou que foi convidado pelo presidente do PSDB, o governador Eduardo Leite, para fazer parte da alta cúpula da sigla. Ele ainda analisa a proposta. “Tenho uma responsabilidade, primeiro com meu partido, pois sou presidente do PSDB, então vou cuidar o PSDB e fui convidado pelo governador eleito do Rio Grande do Sul para compor a Executiva Nacional”.

Dividido – Reinaldo está dividido e confessa que preferiria se concentrar no fortalecimento do PSDB em Mato Grosso do Sul, embora entenda a importância que é ajudar na agenda nacional do partido. “Disse [a Eduardo Leite] que iria pensar se fico lá ou cá”.

Mãozinha – O governador afirma que também pretende colaborar com a gestão de seu sucessor. “Mas, de qualquer forma, vou cuidar internamente aqui, das forças dos partidos aliados e colaborar com o governo do Eduardo [Riedel], junto com aqueles que fizeram ele se tornar governador de Mato Grosso do Sul”.

Maturidade – Ao prestigiar evento para a entrega de R$ 93 milhões em investimentos para a área de segurança, o deputado estadual Paulo Duarte (PSB), que não volta à Assembleia Legislativa em 2023, admitiu ter errado em fazer oposição a Reinaldo Azambuja (PSDB). “Eu, por algum tempo, que estava sem juízo, estive em lados opostos, mas recobrei o juízo e caminhei ao seu lado. Com a idade, a gente retoma o juízo. Me orgulho de ter defendido na Assembleia, o tempo que estou lá, a sua história desses 8 anos e seu legado”.

Café frio – O parlamentar, que foi secretário de Fazenda, chefe da Casa Civil e ainda comandou as pastas de Infraestrutura e Habitação no governo de Zeca do PT, disse que não poderia deixar de elogiar os últimos dias da gestão Azambuja. “Acompanhei vários governos, fui secretário de Estado com o governador Zeca, mas nunca vi um fim de governo como esse. Normalmente, na última semana,  pinta aquele clima de melancolia, o café já chega frio para o governador e isso não está acontecendo. Ele está aqui fazendo entregas de investimentos e obras”, afirmou no mesmo evento.

Duas posses – Além da posse do governador e vice eleitos e dos deputados estaduais escolhidos para ocupar a cadeiras do Legislativo Estadual, no dia 1º de janeiro, a Câmara de Campo Grande reconduzirá a Mesa Diretora da Casa de Leis para o biênio 2023/2024. O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), foi reeleito para o cargo de presidente.

Composição – Também compõem a Mesa Diretora da Casa de Leis, permanecendo nos cargos, os vereadores Dr. Loester (1º vice-presidente), Betinho (2º vice-presidente), Edu Miranda (3º vice-presidente), Delei Pinheiro (1º secretário), Papy (2º secretário) e Ronilço Guerreiro (3º secretário). A eleição da Mesa ocorreu em julho de 2021, em chapa de consenso. O evento será às 9h, no plenário Oliva Enciso.

Mais três – O governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) marcou para às 14h de hoje o anúncio de mais nomes que vão compor o primeiro escalão do governo a partir de 2023. Ele deve dizer quem será o secretário de Educação e quem comandará a Sedhas (Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social) e a Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania).

Mistério – O governo de transição ainda faz mistério também sobre os nomes para as secretarias-executivas, criadas para serem ocupadas por técnicos, segundo Riedel. As chefias das agências e fundações também não foram definidas ainda.

Reclame – Leitora do Campo Grande News enviou reclamação através do canal Fale Conosco nesta segunda-feira (26) sobre o funcionamento do Bioparque Pantanal. Desde que foi inaugurado, o local só abre as portas de segunda a sábado, pela manhã. Para Maria Farias, “é uma injustiça”. “Um absurdo enorme esse aquário não abrir nos finais de semana para que as pessoas que trabalham possam visitar com tranquilidade o espaço. Uma obra que gastou milhões em impostos do trabalhador, não tem horários para que o trabalhador possa visitar”. Concorda?

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