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Choro e auditório cheio na troca de secretário

Marta Ferreira | 06/04/2018 06:00

Lágrimas – Tanto o secretário estadual de Infraestrutura que sai, Marcelo Miglioli, quanto o que chega, Helianey Paulo da Silva, choraram no ato de troca de chefia da Seinfra, realizado na tarde desta quinta-feira (5) na Governadoria. Miglioli se emocionou especialmente quando lembrou de sua trajetória na pasta.

Plateia cheia – A despedida de Miglioli, nas contas de seu staff, atraiu 42 dos 79 prefeitos do Estado à Governadoria, além de deputados estaduais e de um senador, Pedro Chaves (PRB). O ato deve ser usado como termômetro no projeto do agora ex-secretário de concorrer ao Senado pelo PSDB. Em tempo: também aspirante ao posto, o deputado federal Geraldo Resende marcou presença no evento.

Animadora – Entre os presentes, uma das mais entusiasmadas era a vice-governadora Rose Modesto. Era ela quem puxava as palmas logo que cada um dos que tiveram a palavra se apresentava ao público.

Rapidinho – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, esteve no local, mas ficou pouco tempo. Marquinhos até apareceu nas fotos, mas logo foi embora em razão de outros compromissos.

Meta padrão – Reinaldo Azambuja deixou claro que uma das metas do PSDB nas eleições será o aumento das bancadas na Assembleia e Câmara dos Deputados. A conta, diz ele, é básica: “Todos os partidos buscam se fortalecer. E como faz isso? Com deputados estaduais, federais, senador, goverandor. A missão do PSDB será aumentar as bancadas”.

Composições – O governador e potencial candidato à reeleição deixou claro que a meta de ampliação passa pela formação de um arco de alianças. Ontem mesmo, em reunião com pouca divulgação, recebeu o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e ouviu do mesmo a garantia de que o partido está dentro do projeto tucano para o Estado.

Rol – O Solidariedade já tem traçadas algumas pré-candidaturas, todas envolvendo políticos já no exercício do mandato. Da Câmara da Capital, Lucas de Lima deve buscar vaga na Assembleia, e Papy sonha em cadeira na Câmara dos Deputados. Herculano Borges tentará a reeleição no mandato de deputado estadual. Pelo Estado, há ao menos nove outros nomes de regiões estratégicas.

Ilegal – Como era de esperar, a decisão do STF de autorizar a prisão de Lula foi assunto na Assembleia Ontem. O deputado Pedro Kemp, petista histórico, avaliou que o Supremo foi “contra a Constituição”, citando o trecho que prevê que alguém só é considerado culpado quanto há trânsito em julgado dos processos. Defendeu, então, uma mudança na lei máxima do País. “Se é para mudar essa regra, deveriam mudar a Constituição e não numa sessão do Supremo”

Foi melhor – Rinaldo Modesto (PSDB) tem opinião bem distinta. Disse que o Supremo deu decisão justamente como “guardião da Constituição”. Para ele, se fosse concedido habeas corpus vetando a prisão de Lula, “haveria uma enxurrada de recursos, provocar insegurança jurídica”.

Nem lá, nem cá – Paulo Siufi (PMDB) escolheu o caminho do meio. Disse que a decisão é emblemática, mas que apenas três votos foram categóricos. Isso, para ele, isso significa que a interpretação sobre o tema é dúbia. “Foi resultado do clamor da população”.

(Com Leonardo Rocha, Geisy Garnes e Humberto Marques)

 

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