Com mandato no fim, Reinaldo faz mistério sobre futuro
Veremos – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), deixou em aberto seu futuro político com a proximidade da campanha deste ano. “Ser ou não [candidato] pode acontecer até o dia 2 de abril. As decisões políticas vão ocorrer até o prazo legal”, disse na abertura do ano legislativo da Assembleia.
Falo de novo – Questionado mais uma vez pela imprensa durante o lançamento do portal de acompanhamento do IPM (Índice de Participação dos Municípios), na Assomasul (Associação de Municípios de MS), Reinaldo ainda destacou que não descarta nenhum cargo em disputa. “Tudo está aberto até 2 de abril”, frisou. Ele deve renunciar até essa data se for candidato.
Sintonia? – O deputado estadual Paulo Duarte (MDB) foi fotografado entre os petistas Pedro Kemp e Amarildo Cruz usando gravata vermelha como os colegas. “Estão brincando que voltei às origens”, comentou nas redes sociais, lembrando que foi filiado ao PT por mais dez anos.
Até o fim – O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, já tem repassado as obrigações de informações com a impressa para o assessor militar, coronel bombeiro Marcelo Fraiha, e para a secretária-adjunta Crhistinne Maymone. Mas afirmou que ficará na pasta até o último dia do prazo legal para desincompatibilização. Ele deve concorrer novamente a deputado federal.
Coordenador – O prefeito Alan Guedes (PP) será o coordenador da campanha do pré-candidato ao governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), em Dourados. As negociações estão certas para começar o trabalho de divulgação do nome do atual secretário de Estado de Infraestrutura. A decisão é uma forma de gratidão aos trabalhos do governo do Estado na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
A caminho – Além disso, está praticamente certa a ida da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM) para o PP. Segundo a colunista do UOL, Thaís Oyama, a ala democrata sul-mato-grossense ligada à ministra deve sair em debandada após a reunião nacional do partido que se fundirá ao PSL, marcada para o dia 7 de fevereiro.
Vai ter que ser ela – A equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma pesquisa interna que pode lhe dar mais argumentos para escolher Tereza Cristina como sua vice na chapa de reeleição. As mulheres são o público que mais rejeitam o capitão reformado do Exército.
Situação – A pesquisa feita pelo PL ainda apontou que parte dos entrevistados rejeitam a posição negacionista de Bolsonaro quanto à vacinação infantil. O presidente foi orientado a rever essa opinião e desistir de levar o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para a campanha como vice.
Eu não – Tereza já deixou claro até publicamente que não quer entrar na disputa nacional, preferindo a corrida pelo Senado por Mato Grosso do Sul. Daí até sua vontade de migrar para o PP.