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Jogo Aberto

Com trabalho dobrado, agora o PDV deslancha?

Anahi Zurutura, Leonardo Rocha e Marta Ferreira | 02/07/2019 06:00
Servidores entram em secretaria na manhã de segunda-feira, para jornada de 8 horas. (Foto: Henrique Kawaminami)
Servidores entram em secretaria na manhã de segunda-feira, para jornada de 8 horas. (Foto: Henrique Kawaminami)

Esperança – Com cerca de 16 mil servidores estaduais retomando a jornada de 40 horas semanais, oito por dia, o Governo de Mato Grosso do Sul espera que agora o PDV (Programa de Demissão Voluntária) decole. “O objetivo do PDV é exatamente esse: atender ao servidor que eventualmente não se enquadrar à restituição da jornada, podendo acontecer sim, maior procura a partir de hoje (ontem)”, disse o secretário de Estado de Administração, Roberto Hashioka na manhã do 1º dia de trabalho dobrado.

Números – Os números de ontem não eram muito diferentes dos que a SAD (Secretaria de Estado de Administração) contabilizava até o dia 26 de junho, quando 49 haviam pedido demissão. Até agora, 492 servidores fizeram o cadastro, mas a maioria não confirmou a adesão. A crise econômica e as altas taxas de desemprego fizeram o servidor pensar duas vezes antes de aderir ao PDV , segundo o governo.

Chateado - O prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a reclamar das críticas que vem recebendo pela obra da área central. "Estou tentando arrumar o centro, mas estou levando cada paulada, quem nem se imagina. As pessoas vão mais ao shopping do que no Centro, estamos tentando revitalizar para mudar este cenário", disse ele.

Outro mundo - Marquinhos disse que a área central vai ter melhor iluminação, espaço, segurança e mobilidade, mesmo assim, não agrada todo mundo. "Será uma das poucas capitais que terá na área central wifi e tecnologia de qualidade, com monitoramento, área de lazer e jardinagem. Vamos devolver o ponto central para população".

Lado bom - Enquanto alguns reclama, o prefeito diz que muitos já reconhecem o potencial da região e citou que, após a revitalização, está havendo até a compra de pontos comerciais para a instalação na Rua 14 de Julho. "Fiquei sabendo que a Havaianas já comprou (loja), assim como óticas e lojas de bolsas".

Bom velhinho - O prefeito parecia mesmo revoltado durante evento público ontem e ainda comparou o tratamento dado aos idosos em Campo Grande e Brasil, com o Líbano, país que ele visitou recentemente. "Lá no Líbano eles têm carinho com os idosos e o pessoal da terceira idade, aqui não tem esta consideração, tem que fazer leis para poder contemplar este público, senão ninguém respeita e tem cuidado".

Plus - De fora da Assembleia Legislativa após três mandatos, o ex-deputado Amarildo Cruz vai ganhar adicional de mais 5% pelos 35 anos de serviço como fiscal tributário estadual. A resolução que concede o benefício ao petista – que teve reeleição frustrada no ano passado após receber 15.919 votos – foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado.

Sinais - A morte do tenente-coronel Oelito Figueiredo, 44 anos, entristeceu quem o conhecia na corporação. Definido por colegas como "inteligentíssimo", o oficial vinha apresentando evidencias de não estar bem em razão da depressão, segundo colegas ouvidos pela coluna. Um deles disse que na última vez que viu Oelito, surpreendeu-se com a magreza. O policial foi achado morto com um tiro na cabeça. 

Novela - Depois dos médicos celetistas e dos ortopedistas, mais um grupo de doutores que atendem na Santa Casa de Campo Grande deu um ultimato por causa dos atrasos nos pagamentos. Agora são os cinco cirurgiões torácicos que, em documento, avisaram a instituição que não farão mais procedimentos eletivos, até terem a situação regularizada.

O que pedem - O grupo reclama que há um ano negocia, sem sucesso, a regularização contratual. Além disso, diz estar com três meses de salários em atraso. Neste ano, até maio, eles realizaram 415 cirugias eletivas, aquelas marcadas, e 33 de urgência.

 

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