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Convênios irregulares se perpetuam na Prefeitura

Waldemar Gonçalves | 30/08/2016 06:00

Pepino antigo – Mesmo estando há 26 meses no comando do município, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), se exime o tempo todo da responsabilidade sobre os convênios com a Omep e a Seleta, que terceirizam funcionários na área de educação para a Prefeitura de Campo Grande. Desde 2012, pelo menos, ações judiciais buscam dar fim aos contratos, já considerados irregulares.

Não fui eu – Depois de audiência de conciliação na Justiça, ontem, Bernal fez questão de lembrar aos repórteres que os contratos foram firmados pelo então prefeito André Puccinelli (PMDB). O peemedebista governou a cidade entre 1997 e 2004.

Para depois – O atual chefe do Executivo municipal não quis falar do novo cronograma de demissões. Mas, seja Bernal ou não, o prefeito que entrar em janeiro próximo terá de se virar para substituir os 4,3 mil terceirizados. Demissões terão de acontecer até 31 de julho de 2017.

Papel da militância – Candidatos a prefeito têm dito que, nas eleições deste ano, falta dinheiro para contratações e outros gastos típicos de campanha. Segundo os políticos, desta vez ficará a cargo da militância e apoiadores buscar votos e realizar reuniões.

Nova política – Alguns ainda planejam reforçar o time na reta final de campanha, mas outros sequer tem estes custos no planejamento. Apostam que esta será a "nova política" daqui para frente.

Brasil irreal – Falando no julgamento final de Dilma Rousseff (PT), ontem, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) acusou a presidente afastada de ter vendido um “Brasil irreal aos brasileiros”. Segundo a peemedebista, isto levou à perda de confiança, desaceleração de investimentos, desemprego recorde e à atual crise econômica no País.

Todo mundo é importante – Candidato a prefeito de Campo Grande pelo PTN, Aroldo Figueiró garante que, caso seja eleito, terá boa relação com os vereadores da Capital. Segundo ele, cada um tem sua função específica na gestão da cidade.

Alfinetada – Sobre formação de base aliada, Figueiró diz que, quando o gestor não comete irregularidades, não sofre com uma fiscalização severa do seu mandato. As opiniões do candidato do PTN são críticas indiretas à gestão de Bernal, cassada pela Câmara e em briga constante com os vereadores.

Só a gente – Figueiró ainda garante que seu partido, o PTN, teve várias propostas de coligação, inclusive oferecendo o cargo de vice-prefeito. Mas a legenda, em conjunto com os candidatos a vereador, entendeu que a melhor forma de apresentar suas propostas seria em chapa pura. "Estaremos em paz, com a consciência tranquila".

Bola fora – Enquanto o Guanandizão está fechado para grandes eventos, dirigentes do esporte local divergem sobre alguns equipamentos instalados no local. Discute-se, por exemplo, se algumas cestas de basquete ainda estão lá no ginásio, à espera de partida de torneio nacional, ou se a aparelhagem já teria sido removida. E o Guanandizão segue sem previsão de reabertura.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno, Anahi Zurutuza, Adriano Fernandes e Amanda Bogo)

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