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Coquetel de luxo vai custar quase R$ 30 mil à Defensoria

Jessica Benitez, Gabriela Couto e Maristela Brunetto | 15/03/2023 06:00
Fila de esperea por atendimento na Defensoria Pública, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Fila de esperea por atendimento na Defensoria Pública, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Pompa - Posse boa e disputada vai custar caro à Defensoria Pública do Estado. Coquetel de luxo será servido depois da posse de Pedro Paulo Gasparini, como defensor público-geral. O evento chique ocorre no dia 16, sexta-feira, no Tribunal de Justiça. A instituição dispensou licitação e, mediante dois contratos, vai pagar quase R$ 30 mil na festança. São R$ 17,4 mil pelos comes e bebes e outros R$ 9 mil pela ambientação do local em que ocorrerá a comemoração.

Misterioso - O Estado tem criado suspense sobre projetos e ações, evitando a divulgação da agenda oficial do governador. Nem para os eventos que colocam a atual gestão “bem na foto” a imprensa é convidada a entrar. Na manhã de ontem, novamente, os jornalistas foram barrados na porta do prédio da Governadoria e não puderam acompanhar o lançamento de projeto experimental, que começará pela Secretaria de Cultura. Chamado de ‘Compliance’, ironicamente o objetivo do conjunto de ações é garantir transparência.

Adesivagem - A Justiça absolveu o ex-governador André Puccinelli (MDB), a ex-secretária de Educação Maria Nilene Badeca da Costa e a então ordenadora de despesas Guiomar Emília Archondo de Aliaga da acusação de terem adesivado ilegalmente 300 ônibus doados pelo MEC com logomarca do governo estadual durante a gestão do MDB. A acusação era de que houve gasto indevido de R$ 109 mil e ocultação da origem federal, com pedido de devolução do dinheiro.

Espaço para todos - Os ônibus chegaram em 2012, a ação do MPE foi protocolada em 2015 e a sentença saiu no começo deste ano, sendo remetida essa semana ao Tribunal de Justiça para reexame. O juiz da 1ª Vara dos Direitos Difusos, Ariovaldo Nantes Corrêa, considerou que não houve prejuízo, já que tanto o governo federal quanto o estadual estavam adesivados e representados. Também avaliou que não houve abuso na ação, já que os ônibus teriam sido enviados como compensação por obras feitas com verba estadual na ponte do Rio Paraguai, de domínio da União.

Grande amigo - André Puccinelli prestou homenagem ao ex-ministro Eliseu Padilha, que morreu nesta segunda-feira (13) vítima de câncer no intestino. Nas redes sociais, o ex-governador publicou uma foto com Padilha a quem chamou de “grande amigo”.

Indenização - A pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) a ex-prefeita de Eldorado, Marta Maria de Araújo, foi condenada a indenizar o município no valor de R$ 50 mil por danos morais coletivos. Durante sua gestão, em 2012, a prefeita abriu licitação para construção de uma escola no Assentamento Floresta Branca. A obra custou aos cofres públicos aproximadamente R$ R$ 1.541.216,91. A escola chegou a ser construída, mas nunca foi utilizada, motivo pelo qual foi instaurado inquérito para investigar irregularidades. O valor da indenização será destinado ao FUNLES (Fundo Estadual de Defesa e Reparação dos Direitos Difusos Lesados).

Circo – A polêmica sobre o palhaço de fralda que escandalizou Amambai foi parar na Assembleia. Conhecido por pegar carona em assuntos que mobilizam eleitores conservadores, o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) enviou questionamentos à Prefeitura de Amambai sobre suposta verba repassada ao circo que tem entre seus integrantes um cupido que se apresenta seminu.

De respeito - Mesmo defendendo que o colega tem o direito de saber se a prefeitura teve participação na apresentação do circo, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) disse que conversou com o prefeito de Amambai, Edinaldo Bandeira (PSDB), e garantiu que não houve incentivo financeiro ao atrativo. “É um homem sério e de respeito”, defendeu.

Show de horrores - O cupido de cueca foi assunto até na Câmara Municipal de Campo Grande. O vereador Epaminondas Vicente Silva Neto, o “Papy” (Solidariedade), fez questão de citar o fato como “volta de um passado em que havia estímulo à cultura pornográfica” e classificou como “show de horrores” a apresentação, que teve apoio da prefeitura, em que um homem se esfrega em espectadores e rebola em frente às crianças.

Agenda de viagem - Em Brasília para participar de um evento, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), aproveitou para encontrar-se com a ministra de Planejamento e Orçamento, a sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB). A prefeita disse que apresentou projetos prioritários para a Capital em “uma tarde muito produtiva, de muito diálogo e trabalho". Ela foi até lá para a 84ª Reunião Geral da FNP (Frente Nacional de Prefeitos).

Luz acesa - Por falar nela, Simone Tebet não sai dos holofotes. É capa da Revista Claudia de março. Em entrevista, a sul-mato-grossense lembrou como despertou para a política, aos 5 anos de idade, ao ser levada pelo pai Ramez Tebet para assistir à chegada da iluminação pública em um bairro de Três Lagoas. “Assim fui despertada para a desigualdade: eu tinha geladeira, podia estudar de noite, enquanto a energia elétrica ainda era desconhecida por muitos, não era justo. Descobri ali que a política podia fazer bem para as pessoas”, disse à revista.

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