Depois de morto, deputado é inocentado de improbidade
Decisão - O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, julgou improcedente ação movida pelo Ministério Público Estadual contra o deputado Amarildo Cruz, falecido em março. Ele foi acusado de improbidade diante da contratação de pessoas para participar de uma CPI realizada em 2014, para investigar a situação da saúde no Estado. Foram oito pessoas, ao custo de R$ 350 mil. Quando o parlamentar morreu, os herdeiros chegaram a ser chamados durante o processo, uma vez que havia pedido de indenização.
Sem provas - Na sentença, o juiz considerou que não foi demonstrado dolo ou má-fé por parte de Amarildo, nem que teria havido prejuízo à Assembleia Legislativa, uma vez que as pessoas efetivamente trabalharam na CPI e não havia informações sobre pagamentos de valores exagerados ou mesmo desproporcionais. Ele ainda pontuou que, na condição de presidente, Amarildo nem mesmo tinha atribuição sobre despesas realizadas para a comissão.
Capital do Agro - Deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) apresentou projeto de lei para dar a Campo Grande o título de Capital do Agro. A proposta começou a tramitar na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (23). "A capital de Mato Grosso do Sul é a capital de um estado brasileiro que mais fatura com a produção agropecuária, que tem mais área plantada e que tem a maior produção em toneladas”, justificou o parlamentar.
MS duas vezes – Durante julgamento de reclamação disciplinar contra o desembargador Divoncir Schreiner Maran, com atuação em Mato Grosso do Sul, o Estado apareceu em dose dupla. A ministra Rosa Weber, provavelmente sem fazer a correlação, se lembrou de visita do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que é sul-mato-grossense, para analisar a liberação do megatraficante Gerson Palermo para prisão domiciliar.
Pandemia – Ela recordava que a pandemia ainda estava no início quando Divoncir Schreiner Maran decidiu mandar o chefão do tráfico, Gerson Palermo, para prisão domiciliar, horas antes de ele quebrar tornozeleira eletrônica e sumir. Mandetta fez visita ao STF (Supremo Tribunal Federal) quando ainda pouco se sabia de como evitar o alastramento do coronavírus, lembrou a ministra. “Eu só acresceria que à época, o ministro Mandetta esteve no STF, levando a preocupação com o coronavírus. Lembro que isso foi em 25 de março de 2020 e vejo que a decisão do desembargador é de 21 de abril daquele ano”.
Eleita – Nunca alguém sofreu tanto com golpistas quanto a senadora Soraya Thronicke. Sabe-se lá o porquê, vira e mexe a mensagem nas redes sociais da sul-mato-grossense se repete. “Criminosos estão usando o número (61) 99615-8901 se passando pela senadora para dar um golpe. Não repasse qualquer tipo de informação, contato ou dinheiro, apenas denuncie!”, informa a assessoria.
Frente e verso - Seja para uso interno ou externo, inclusive para fins de instrução de processos administrativos ou similares, os papéis terão que ser impressos com utilização de frente e verso na Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio). Para dar o exemplo, até os copos descartáveis serão abolidos, exceto para o público externo, conforme a resolução publicada pela secretaria.
Lei do cardápio – Foi aprovada nesta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, e vai para a sanção do governador. O projeto de lei é de autoria do deputado Márcio Fernandes (MDB) e determina que os estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes, tenham ao menos um exemplar do cardápio físico e não somente a versão digital do menu.
Falando em menu... – Alguns acham criativo, outros, cafona. Mas no gabinete do deputado estadual Carlos Alberto David, o "Coronel David" (PL), o visitante recebe um cardápio de cafés com as opções nomeadas em homenagem às leis de autoria do parlamentar. O “expresso”, por exemplo, se chama “crianças protegidas”, em alusão à lei que criou o cadastro estadual de pedófilos.
Fora de cogitação – O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), não aparece mais como opção dos tucanos para reeleição no município. A 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu manter a pena por posse ilegal e disparo de arma de fogo. Nos bastidores do partido, já se escuta que ele ficou queimado, apesar da pena reduzida de três anos e seis meses para seis meses em regime semiaberto.