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Deputado tucano pede calma ao partido sobre Temer

Marta Ferreira | 12/07/2017 06:00

Cautela - Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Beto Pereira (PSDB), o partido precisa ter serenidade para decidir se fica ou não na base do presidente Michel Temer (PMDB), alvo de investigação, que está sob análise do Congresso Nacional para decidir se o presidente será processado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nem devia estar - Para o parlamentar, o melhor para os tucanos teria sido apoiar as reformas, mas sem ter cargos na gestão do peemedebista. "Agora que estão dentro é outra história, por isso tem que pensar muito bem antes de casar, depois fica complicado".

Descontente - O deputado Paulo Siufi (PMDB) voltou a reclamar tanto da CCJR, como do governo estadual, em relação aos vetos aos projetos do legislativo. Ele ponderou que estas decisões atrapalham o trabalho dos parlamentares, pois limitam os temas que eles podem tratar.

Tá difícil – Parlamentar de primeiro mandato, Siufi afirma que a situação está complicando o andamento dos projetos. "Deixa a gente trabalhar, a nossa função é legislar e não estamos conseguindo desta forma", disse o peemedebista, que teve apoio da bancada do PT.

Não curtiu – A CPI do Táxi na Câmara dos Vereadores mal começou a colher os primeiros depoimentos e já sofreu o primeiro golpe, e foi logo de um dos membros da Câmara Municipal. O vereador Wellington Oliveira (PSDB) deseja “trancar” as investigações, pois não se sente “representado” pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Vinicius Siqueira (DEM).

Não é bem isso - Siqueira, inclusive, abriu a sessão de ontem no Legislativo dizendo que o evento da Uber em que esteve, causador da polêmica, não era uma festa, “com churrasco, comida e bebida”, mas uma entrega de homenagens aos motoristas que trabalham para a empresa, no teatro Glauce Rocha.

Agora já foi – “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. Mas já que aconteceu, não temos nenhum medo de falar que essa comissão é idônea para julgar aquilo para que foi estabelecida”, defendeu o vereador Jeremias Flores (Avante), integrante da CPI do Táxi.

Defesa – O deputado Coronel David (PSC) fez uma crítica ao aumento da criminalidade no Brasil, e citou o que chamou de "inibição" aos policiais na hora do trabalho. "Muitos ficam inibidos na hora de agir, porque tem críticas de todos os lados, hoje existe uma inversão de valores ao se defender bandidos e falar mal dos policiais".

Expectativa - David também espera por apoio e boa mobilização da população na vinda do deputado federal, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao Estado, onde passa brevemente por Campo Grande e Sidrolândia e tem agenda em Nioaque. "Ele tem um discurso direto e verdadeiro, de combate à criminalidade, bem distante dos casos de corrupção da nossa realidade em Brasília".

Propaganda- O deputado e ex-comandante da PM, inclusive, aparece em um banner que circula nas redes sociais ao lado de Bolsonaro, usando o apelido pelo quais os apoiadores chamam o militar da reserva: o mito.

(Colaboraram Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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