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E a Coffee Break? Segue em contestação

Marta Ferreira | 19/09/2018 06:00

Desde 2015 – Recursos de réus em ação resultado da CoffeeBreak continuam a pousar sobre as mesas dos desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). São mais de 3 anos, até agora sem condenações, mas com réus já inocentados.

Números - O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 23 pessoas sob acusação de participarem de um suposto conluio envolvendo empresários e servidores visando a cassação do então prefeito Alcides Bernal, em março de 2014. Alguns dos réus recorreram da denúncia e foram inocentados.

Negado – A última movimentação foi agora em setembro. André Scaff, procurador jurídico da Câmara de Campo Grande e ex-secretário de Finanças do município, contestou as acusações contra ele. Ele, contudo, teve duas derrotas no TJMS e continua réu no processo.

Der jeito nenhum – Indagado Depois de ficar cinco dias preso, como desdobramento da operação Vostok, o deputado estadual Zé Teixeira rejeita a ideia de desistir da candidatura ao sétimo mandado. Disse ontem que não vê qualquer motivo para recuar da disputa.

“Tudo legal” – O deputado participou da primeira sessão depois do episódio nesta terça-feira (18) e afirmou ter entregue “toda a documentação” para as autoridades. Insiste que vai provar que vendeu os bois para JBS e que não houve irregularidades na transação.

Poucas chances – A entrada de Delcídio do Amaral da disputa para o Senado foi vista com desconfiança nos bastidores políticos. Um dos comentários mais comuns é de que, um pouco como a candidatura de Lula, barrada pelo Judiciário, o ex-petista que ser “tumultuar”.

Pouco tempo – Na Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Siufi (MDB) avaliou que Delcídio, agora filiado ao PTC, tem muito pouco tempo. Anotou que faltam apenas 20 dias para a votação.
Sei o que é – O emedebista comparou a situação com a dele mesmo. "É pouco tempo para conversar com a população e até mostrar que foi absolvido da acusações, isto leva tempo. Senti na pele porque passei por isto na Coffee Break".

Argumento repetido - Uma coisa o PT está conseguindo: unidade no discurso de questionamento às delações premiadas, que complicaram muita gente do partido. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) defende que o instrumento precisa ser revisto. Para ele, muitas pessoas usam da prerrogativa para atacar rivais por motivos "ideológicos e políticos", para obter vantagens na Justiça. Como sempre, o maior exemplo dado é o de Lula. "Foi condenado e retirado da eleição em um processo com base apenas em delação, sem provas contra ele".

Vamos esperar - O senador Waldemir Moka é cauteloso quando indagado quanto ao cenário nacional nas eleições de 2018.  Perguntado sobre a expectativa em relação ao convívio com o próximo presidente, em um cenário tão polarizado, preferiu guardar a opinião para 7 de outubro."Vamos esperar uma definição sobre segundo turno".  

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Anahi Zurutuza)

 

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