Enquanto decide se fica na política, Trad procura “refrescos”
Refletindo – Afastado de mandato desde 2022, quando perdeu a eleição para deputado federal, o ex-parlamentar Fábio Trad garantiu que não disputará nenhum cargo no pleito eleitoral de 2024 e conta que está refletindo se continua na vida pública como político. Ele disse ao Campo Grande News que está avaliando seu futuro. “A vida política compromete a questão da família, presença do pai, acompanhamento dos filhos, etc”, afirmou, parecendo até um pouco decepcionado com a política.
Mundo literário – Trad deu indícios dos novos ares que procura. Na semana passada, o ex-parlamentar lançou seu primeiro livro que não fala sobre política ou questões jurídicas, mas traz 80 contos, crônicas e noveletas. Ele segue, contudo, atuando como advogado e professor de Direito Penal. “Faço com paixão pela arte, na esperança de estar formando consciências comprometidas com a Justiça", afirmou ao publicar vídeo de uma das aulas.
De bandeja – Durante o lançamento de pré-candidatura a prefeito de Corumbá, Gabriel Alves de Oliveira (PSB), ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, entregou o MDB de Corumbá nas mãos do ex-adversário, o também ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). Segundo ele, na Capital do Pantanal o MDB irá compor a chapa com o PSDB e o PSB e as articulações serão feitas pelas duas legendas.
Condição – Mas em sua fala durante o evento, Puccinelli deixou clara a condição para não entrar na briga pela Prefeitura de Corumbá. A ideia é ter aliados para fortalecer o MDB e fazer vereadores. Foi de se estranhar, contudo, o tom usado para mencionar o partido que já foi o mais poderoso de Mato Grosso do Sul, no diminutivo, como se “ninasse um bebê”. “O compromisso é de que todos os três partidos ombreados [PSB, PSDB e a própria legenda do ex-governador], num sentimento de união por uma Corumbá que precisa crescer muito mais, cuidarão da chapa do MDBzinho", disse Puccinelli.
É tudo nosso - A concessão do Bioparque Pantanal à iniciativa privada vai manter o selo “made in MS”. Durante abertura da jornada científica, o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), disse que a negociação irá auxiliar a melhorar áreas específicas do empreendimento, mas que o Estado não vai perder o que já foi conquistado. “Não se preocupem, o Bioparque é nosso”, garantiu, dizendo que o grupo que irá assumir é que precisa se adaptar aos objetivos e às regras do governo estadual.
Lembrança – O governador Eduardo Riedel lembrou que três dias depois da entrega do Bioparque Pantanal, que ocorreu no dia 28 de março de 2022, se candidatou a governadoria. Ele se lembrou do episódio durante o primeiro dia de comemoração de 2 anos do aquário, nesta terça-feira (26). “Três dias antes de eu me licenciar da secretaria para poder ser candidato estava entregue o Bioparque Pantanal com 30% das espécies que tem hoje”, lembrou.
Incentivo - Nova lei instituiu a premiação “Leitor do Ano” para alunos do Ensino Fundamental da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, direcionada preferencialmente aos alunos de 4º e 5º ano. O prêmio é para os três que lerem o maior número de livros e apresentarem resumos breves durante o ano letivo. A ideia foi do vereador Ronilço Cruz, o “Guerreiro” (Podemos) e a lei foi sancionada pela prefeita Adriane Lopes (PP). Fica a critério da rede escolar definir os prêmios.
Tempo extra – Os vereadores que costumavam encerrar as sessões ordinárias por volta do meio dia estão levando mais tempo para discutir e votar projetos. A última sessão teve que ser prorrogada. Além das comunicações de praxe e votação, teve discussão sobre apoios políticos. O vereador Tiago Vargas (PSD) saiu em defesa da prefeita Adriane Lopes (PP) sobre críticas a administração. Aos colegas do PSDB, ele disse que "não haveria governo Riedel se não fosse Adriane".
Ataque e defesa – Tiago disse que o governador "iria levar cacete do Contar", referindo-se ao então candidato Renan Contar (PRTB), que ficou em segundo turno nas eleições de 2022. Já a vereadora Luiza Ribeiro (PT) reclamou que as palavras ofendiam o regimento e que "o governo não pode ser comparado porque governo Riedel é bem melhor".
Batendo ponto - Aposentados continuam "batendo ponto" nas sessões da Assembleia Legislativa. Eles fazem pressão sobre os deputados para que se sensibilizem no projeto de lei envolvendo a categoria.