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Entre viagens pelo País, Riedel fecha semana com chimarrão

Gabriela Couto, Jackeline Oliveira e Maristela Brunetto | 17/06/2023 07:00
Riedel tomando chimarrão durante conversa com governador do RS. (Foto: Reprodução)
Riedel tomando chimarrão durante conversa com governador do RS. (Foto: Reprodução)

Tradições gaúchas - Em Porto Alegre para o encontro dos governadores do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), Eduardo Riedel (PSDB) visitou a sede do governo gaúcho. Apesar de a imprensa dizer que os dois estados estão de olho em novo projeto de gás natural, bancado pela União, Eduardo Leite (PSDB) e o sul-mato-grossense pareciam bons amigos no Palácio Piratini. Riedel até tomou o famoso chimarrão gaúcho, para se esquentar dos 9ºC na cidade. A semana foi cheia de idas e vindas do governador, que só para Brasília viajou duas vezes.

Razões financeiras - A Defensoria Pública esperava obter na Justiça a condenação da faculdade Facsul pela extinção de turmas noturnas dos cursos de Logística, Gestão de RH e Enfermagem, afirmando que alunos em 3º e 5º semestres foram forçados a frequentar aulas diurnas. Mas não foi assim. O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos descartou a argumentação da Defensoria.

Rejeitado - O magistrado considerou que a instituição de ensino apresentou razões administrativas e financeiras para a extinção. Um dos motivos apontados foi a perda de alunos com a crise desencadeada com a pandemia. O pedido indeferido incluía a condenação no valor de R$ 100 mil em duas ações, para destinação ao Fundo do Consumidor.

Acúmulo por folga - Juízes que acumularem a tarefa de julgamentos e outras atribuições receberão folgas compensatórias. A troca será de um dia de licença para cada três de trabalho, mas somente para quem presidir a Amamsul (Associação dos Magistrados de MS) ou receber atribuições no Tribunal de Justiça, nos Tribunais Superiores ou no Conselho Nacional de Justiça. Caso não queiram aproveitar os dias acumulados, poderão receber em valor, mediante autorização do presidente do TJ.

Ficou pra próxima - A última sessão da Assembleia Legislativa teve só o pequeno expediente, os projetos previstos para votação foram transferidos para a sessão da próxima terça-feira (20). A Mesa Diretora achou melhor porque alguns deputados foram participar do encontro de escolas legislativas no TCE-MS e o debate foi esvaziado.

Patrimônio imaterial - Começou a tramitar na Assembleia Legislativa o texto do deputado Junior Mochi (MDB) que pretende declarar o Tereré como patrimônio imaterial e cultural do Estado de Mato Grosso do Sul. A medida quer reconhecer a importância histórica, cultural e social da erva para a população sul-mato-grossense. Vale lembrar que em 2020 o tereré foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Nome extenso - Nem o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, aguenta o nome gigante da pasta e comentou isso durante evento nesta semana. Ele disse que sempre demora um pouco mais para ser chamado, porque é preciso falar o nome inteiro da secretaria. Inclusive, Jaime aproveitou para explicar que, por conta das várias funções, foi necessário dividir as missões com secretarias executivas. "Eu fico mesmo só com a parte do Meio Ambiente".

Visitante - O coordenador-geral de Apoio e Monitoramento de Propostas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Thiago Borges, disse que Mato Grosso do Sul tem se destacado na pasta, com cinco visitas nos últimos meses. "O Vander Loubert vai lá toda semana perguntar o que tem para o Estado. E várias modelos daqui são copiados para outros governadores", afirmou. Ele ainda acrescentou que o ministro Paulo Teixeira visitará Mato Grosso do Sul nos dias 27, 28 e 29 de junho.

Enferrujado - O ex-senador Waldemir Moka (MDB) participou da entrega de maquinários para a agricultura familiar, na Semadesc, nesta semana e teceu elogios ao governador Eduardo Riedel (PSDB), mostrando uma maior aproximação entre as siglas. Apesar de dizer que está enferrujado para discursos, gastou até o guarani durante a fala e aproveitou para apaziguar a suposta rixa entre ele e o deputado estadual Zeca do PT. "Na verdade, somos primos e não tem nada de rivalidade. A nossa relação é muito cordial e temos diferenças partidárias". Eles são primos de primeiro grau, as mães dos dois são irmãs, mas brigaram na adolescência e nunca mais se aproximaram.

Gratidão - O governador Eduardo Riedel (PSDB) aproveitou para agradecer a presença de Moka, apesar de ele estar longe dos poderes atualmente. Mesmo assim, ressaltou a importância do ex-senador para Mato Grosso do Sul. "As bancadas federais nunca deixaram de se unir pelo Estado. Sua presença aqui demonstra isso e somos gratos", destacou o governador. Ele já é citado pela futura parceria entre MDB e PSDB como o candidato à reeleição do grupo político.

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