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Equipe de posto de saúde recebe elogio público

Ângela Kempfer e Mayara Bueno | 29/03/2019 06:00

Confetes - Com tanta reclamação contra postos de saúde de Campo Grande, uma moção de elogio chamou atenção ontem no Diário Oficial do Município. A homenagem foi aos servidores lotados na Unidade Básica de Saúde da Família “Dr. Manoel Secco Tomé”, em Indubrasil.

Valiosa atuação - Segundo a moção, assinada pelo secretário de Saúde, Marcelo Vilella, a equipe merece elogios “por sua valiosa atuação, eficiência e empenho na realização de suas funções, servindo de exemplo na conduta de atendimento aos seus semelhantes”

- O juiz David de Oliveira parece mesmo gostar de poesia ou pelo menos do poeta eternizado na Avenida Afonso Pena, Manoel de Barros. Foi o juiz que, durante a confusão do Poder Público para escolher o local de instalação da estátua, proferiu decisão fazendo paródia com a frase “e agora José”, escrita por Carlos Drumond de Andrade em um dos poemas brasileiros mais famosos.

Lembrete - “Evidentemente que este magistrado não tem intimidade com o querido Manoel de Barros para chamá-lo de “Mané”, mas quem sabe Drummond teria...”, disse o magistrado na decisão de 2017. O carinho pelo poeta expresso nas palavras também é percebido na mesa dele, que mantém uma réplica da estátua, em tamanho evidentemente bem menor.

Sisudo -Talvez para ‘quebrar’ a imagem dura da lei, a sala do juiz é cheia de símbolos. Além da óbvia balança que representa a justiça, diversas pedras de rio, canecas, estátua de elefante e a do poeta.

Sem saída - O deputado Marçal Filho (PSDB) disse que, por enquanto, a disputa estadual do PSDB não tem solução. "Segue com o Beto Pereira e a Rose Modesto em busca da presidência, nenhum abriu mão para o outro", disse o tucano, que também entende que a alternativa de contar com o governador no comando, resolveria a questão.

Nunca mais - O deputado Pedro Kemp (PT) criticou homenagens aos 55 anos do Golpe Militar. Para ele a data precisa ser lembrada e não comemorada. "Não devemos esquecer jamais do dia 31 de março de 1964, para que a ordem democrática não seja desrespeitada e rompida. Ditadura no Brasil nunca mais. E que se reine a democracia", disse o petista, que ainda não entende porque o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediu que os militares comemorassem a data.

Desrespeito - José Carlos Barbosa (DEM) seguiu o discurso do petista, ao dizer que é uma "infelicidade" comemorar um período tão sofrido do País e que segundo ele, carrega marcas eternas. "O Brasil viveu momentos extremos: mortes, perseguições, cassação de direitos, desaparecimento de pessoas, censura. É um desrespeito com os brasileiros celebrar 31 de março de 1964", comentou.

Portões abertos - Apesar de protesto do ministério público e de entidades ligadas aos Direitos Humanos, o CMO (Comando Militar do Oeste) confirmou a solenidade de comemoração do golpe para às 9h de hoje. Os portões serão abertos, para quem quiser festejar os 55 anos da ditadura militar. A dúvida é quais autoridades, além dos militares, vão aparecer.

Barricada - A municipalização da saúde indígena ainda deve render muito pano pra manga em Mato Grosso do Sul. Depois de fechamento de BR no início da semana, na manhã desta sexta-feira, índios terena de Aquidauana prometem fechar a rodovia para protestar.

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