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Falta de provas e novos nomes em escândalo sexual

Edivaldo Bitencourt | 12/05/2015 06:00

Boatos – Mais políticos com mandato podem estar envolvidos no escândalo sexual, que já custou o cargo de vereador ao empresário e pastor Alceu Bueno. A Polícia Civil, que conduz as investigações em sigilo, não confirmou o nome de nenhum parlamentar até o momento.

Sem provas – O grande desafio para a força-tarefa, composta por policiais do Gaeco e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, é provar as denúncias contra os novos citados. Fabiano Viana Otero aceitou a delação premiada, mas não tem provas contra os 10 novos envolvidos no caso.

Vídeos – A Polícia Civil e o advogado de Orteo, Amilton Ferreira Almeida, destacaram, desde o início, que só dois políticos aparecem nos vídeos gravados pelas adolescentes: Sérgio Assis e Alceu Bueno. Este é o grande problema de novas denúncias já que não há imagem dos citados na delação premiada.

CPI – A CPI das Contas Públicas começou os trabalhos prevendo mais gastos. A comissão foi criada exatamente para descobrir porque as finanças do município ficaram no vermelho neste ano e obrigaram o prefeito Gilmar Olarte (PP) a promover vários cortes.

Sem pizza – Os vereadores prometem ir a fundo nas investigações e convocar todos os responsáveis pela atual situação. As convocações podem atingir integrantes das equipes de Nelsinho Trad (PMDB), Alcides Bernal e Olarte, ambos do PP.

Reajuste – Os servidores estaduais não vão ter reajuste de salário neste ano. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) conta com parecer da Procuradoria Geral do Estado, que avalia a antecipação do reajuste anual obrigatório em dezembro do ano passado. Neste caso, ele cumpre a Constituição Federal e não precisa repor a inflação porque o aumento foi concedido com cinco meses de antecedência.

Reunião – O Governo deve receber os representantes dos sindicatos nesta terça-feira para apresentar a situação financeira do Estado. O objetivo é manter as portas abertas para a negociação, apesar da pressão por reajuste linear de 12% neste mês.

Baixas – O PMDB não dever ter baixas apenas na disputa para a Prefeitura de Campo Grande. Em Dourados, três cabeças coroadas do partido estão no páreo para suceder Murilo Zauith (PSB): Délia Razuk, Geraldo Resende e Marçal Filho. Pelo menos, dois devem deixar a sigla neste ano.

Capital – Em Campo Grande, o PMDB pode perder o principal quadro. Líder nas pesquisas sem o ex-governador André Puccinelli (PMDB), Marquinhos Trad teme não ter a vaga assegurada e busca respaldo jurídico para sair e não perder o mandato.

Na gaveta – Dois partidos novos devem ser criados neste ano e podem ser a salvação de quem sonha em ser candidato sem o risco de ser processado por infidelidade. O PL, proposto pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, é o mais avançado. O segundo é o Rede, da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Mas tem outras siglas sendo cogitadas, com o Partido do Servidor Público.

(colaboraram Lidiane Kober e Antonio Marques)

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