Famoso no mensalão, ex-PT faz visita discreta à Capital
Delúbio quietão – Famoso por ser o tesoureiro do PT nos tempos do ‘mensalão’, Delúbio Soares esteve ontem em Campo Grande, onde participou de encontro fechado da CUT (Central Única dos Trabalhadores). O encontro era para discutir a organização de atos de mobilização sindical da entidade, inclusive uma greve geral em retaliação ao governo de Michel Temer (PMDB). Ele, no entanto, não quis dar entrevista.
Perdoado – Expulso do PT, Delúbio Soares foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de corrupção ativa no escândalo do mensalão. Ficou quase um ano preso, entre 2013 e 2014, e no começo deste ano recebeu do STF (Supremo Tribunal Federal) o perdão do restante da pena.
Processado – O ex-tesoureiro do PT atualmente ocupa cargo na CUT. É assessor de organização e trabalha com carteira assinada. Os problemas dele com a Justiça, no entanto, não acabaram. Delúbio é réu na Lava Jato, a mesma que colocou o ex-presidente Lula como “comandante máximo” do, segundo as investigações, maior escândalo de corrupção da história do Brasil.
Alma do negócio – A candidata Rose Modesto (PSDB) leva à risca o ditado de que propaganda é a alma do negócio. Em seus eventos, como se fosse uma cantora famosa, chega sempre animando o público e cantando seu jingle.
“Famosos” – Ainda semelhante a shows, até a equipe da candidata tucana é assediada para tirar fotos. Secretário estadual de Administração licenciado, Carlos Alberto de Assis foi um dos abordados para uma ‘selfie’ durante reunião de Rose com professores, na quarta à noite, no Rádio Clube Campo.
Capacitado – Defendendo seu vice na chapa que disputa a prefeitura, Rose afirma que Campo Grande precisa de gente preparada para administrar cidade, não um ‘populista’. Isto quando ela respondia a um público de professores o motivo de Cláudio Mendonça não ser figura muito conhecida, mas capacitado para o cargo.
Mais ágeis – Os deputados estaduais aprovaram mudança no regimento interno para dar mais agilidade nas votações da Assembleia Legislativa. Agora, quando forem aprovar as entidades que serão de utilidade pública, não vai precisar de votação nominal, apenas simbólica. Nos demais projetos segue cada um declarando o voto em plenário.
Cautela – Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou que nos encontros que teve com alguns governadores, quando esteve nesta semana em Brasília, a situação de crise financeira continuou sendo um dos principais assuntos. Ele pondera que neste momento a melhor alternativa é o diálogo, corte de gastos e cautela na hora de tomar decisões.
Tapa-buraco – Quando foi aberto o espaço para apresentação de indicações no plenário da Câmara Municipal, ontem, uma fila se formou em frente ao microfone. Cerca de 10 vereadores, um a um, citavam ofícios à Prefeitura de Campo Grande, solicitando “operação tapa buraco” em diversas ruas de vários bairros da Capital.
Ameno – O clima na Câmara Municipal de Campo Grande, no entanto, segue tranquilo em tempos de campanha eleitoral. As sessões têm durado menos de uma hora. Não é incomum ouvir pelos corredores expressões como “já acabou?” ou “acabei de chegar e eles já encerraram”.
(com Leonardo Rocha, Richilieu de Carlo, Mayara Bueno e Anahi Zurutuza)