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Férias colocam juízes federais e estaduais em pé de guerra

Anahi Zurutuza e Gabriela Couto | 29/06/2023 06:00
Imagem da Deusa da Justiça, que representa equilíbrio que, em relação aos ganhos, não existe, segundo juízes federais. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Imagem da Deusa da Justiça, que representa equilíbrio que, em relação aos ganhos, não existe, segundo juízes federais. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Direitos iguais - Juízes federais de Mato Grosso do Sul assinaram carta com magistrados de todo o país para expressar a insatisfação com vantagens excessivas desfrutadas pelos magistrados estaduais e exigindo igualdade de tratamento. Embora o salário base de juízes federais seja de R$ 33 mil, semelhante ao dos estaduais, a disparidade surge nos privilégios concedidos a cada categoria.

Duas férias e ainda reclamam - Ambos têm direito a dois meses de férias por ano, mas apenas os juízes estaduais têm permissão para "vender" um mês aos tribunais e ganhar um extra dos sonhos de qualquer trabalhador, o que resulta em remunerações que ultrapassam o teto do funcionalismo público.

Castas da Justiça - Os juízes federais se dizem "indignados, determinados e mobilizados", contra as "castas" criadas dentro do Judiciário e que tomarão todas as medidas possíveis em busca de simetria, equilíbrio na distribuição de benefícios e independência judicial. Eles denunciam a interferência do Tribunal de Contas da União e os ataques sistêmicos dirigidos à magistratura. O documento também indica a possibilidade de manifestações em todo o país durante o mês de julho.

Manda quem pode... – Durante o evento para a discussão do Plano Plurianual Participativo em Brasília (DF), nesta quarta-feira (28), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), revelou que a ordem de percorrer os 27 estados brasileiros partiu do presidente Lula (PT). “Manda quem pode e obedece quem tem juízo... O presidente me chamou e disse: ‘vocês não vão fazer o PPA do gabinete de vocês não. Vão andar todas as capitais para ouvir o que o povo quer’. E eu disse: ‘sim senhor’”. A ministra chegou a fazer um gesto militar, mas rapidamente, se corrigiu: “só não bati continência, porque lembra algumas coisas que estão no passado”.

“Antivazamento” – Delegado deixou colegas com a pulga atrás da orelha após exigir que, durante uma reunião a portas fechadas em Campo Grande, celulares ficassem em uma caixa. A intenção seria evitar que qualquer assunto tratado ali vazasse, como já aconteceu em outro encontro da alta cúpula da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Dedo na ferida – Um dos assuntos tratados neste debate mais recente foi o depoimento especial de crianças vítimas de violência, que estão sendo tomados na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) durante os plantões. A medida foi adotada em maio, em resposta às críticas feitas ao atendimento policial depois que menina de 2 anos e 7 meses morreu em Campo Grande.

Mau gosto – Ao falar sobre depoimentos coletados de crianças com algum tipo de deficiência, principalmente as de origem intelectual, o mesmo delegado que “blindou” a reunião fez imitação que também arrepiou colegas. Mas, como nada foi gravado, o comportamento considerado de mau gosto ficou só nas críticas pelos corredores e memória dos participantes.

Polêmico - O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que ainda não teve tempo de analisar os números do Censo divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ontem. Mas sabe que ainda vai gerar polêmica. "Não consegui analisar ainda os dados por cidade. O Censo teve muito polêmica. Preciso olhar”.

Palestrante - Riedel viajou para a terra natal, Rio de Janeiro, para participar do 22ª edição do Fórum Empresarial LIDE, que acontece até sexta-feira (30) no Hotel Fairmont, em Copacabana. O evento tem como tema “O Futuro Econômico do Brasil”. Na oportunidade, Riedel fará palestra no painel: “A Nova Realidade do Agro Brasileiro”.

Ameaçado - O secretário estadual de Educação, Hélio Daher, revelou que o sigilo em torno dos nomes das escolas vencedoras do MS Alfabetiza criou situação inusitada entre ele e os prefeitos. "Fui ameaçado. Teve prefeito que falou que não era para eu visitar se não contasse o resultado. Tem região que eu evitei", brincou.

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