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Folião pode ficar sem camisinha e lubrificantes no Carnaval

Gabriela Couto e Jessika Benitez | 24/01/2023 06:00
O risco é ficar sem os preservativos distribuídos de graça pela prefeiura. (Foto: Arquivo)
O risco é ficar sem os preservativos distribuídos de graça pela prefeiura. (Foto: Arquivo)

Descamisados - A Prefeitura de Campo Grande suspendeu a licitação para compra de preservativos e lubrificantes personalizados com o tema Carnaval, após impugnação apresentada durante o certame. Uma das concorrentes reclamou e com a folia chegando a falta da proteção vira problemaço. Em dias de "ninguém é de ninguém" a distribuição do item é algo de primeira necessidade.

Quero tempo - Ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (sem partido) pediu à Justiça que lhe dê mais prazo para se defender em ação movida pelo MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro entre os anos de 2014 e 2016. O pastor manifestou desejo de participar presencialmente de sessão, pois acredita que fará diferença quando a Justiça for decidir se aceita ou não a solicitação.

Justificativa - Além disso, Olarte até passou a entender sobre algumas realidades femininas para ganhar mais tempo. Ele diz que trocou de defesa e a nova advogada não está a par das mais de 5 mil páginas que compõem o processo, aberto em 2016. O ex-prefeito argumenta que a defensora se mudou para Dourados e, embora seja casada, precisa cuidar do filho de 4 anos sem contar com uma rede apoio, o que demanda maior tempo para analisar os casos que defende. O marido ficou em Campo Grande.

Bancada do peixe - O deputado eleito Zeca do PT disse que não tem interesse de disputar qualquer cadeira da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa durante o mandato e descartou a possibilidade de ser líder da bancada petista na Casa de Leis. Pelo jeito quer continuar com tempo para os negócios. “Quero fazer mandato do que me atrai pessoalmente, voltado para o pequeno e para agricultura familiar”, justificou o ex-governador que também produz peixe e frango industrial, para frigorífico de Sidrolândia.

Chapa fraca  - Politicamente, Zeca admitiu que o partido anda desidratado em MS e precisa voltar a ter uma chapa competitiva de vereador em cada cidade e, pelo menos, pré-candidatura a prefeito. "Não adianta ter o melhor candidato a prefeito, se não tiver uma chapa forte. Se tivéssemos chapa um pouquinho mais competitiva para deputado estadual, o PT elegia a quarta deputada. Não elegemos, porque eleitoralmente nossa chapa era muito fraca, com todo respeito à figura política de cada um dos companheiros".

Figura apaixonante - A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, foi elogiada até pelo cacique petista. “O discurso que ela faz nos aproxima, dois não namoram, não brigam se não querem. É uma figura apaixonante, que hoje nos orgulha e representa nosso Estado de forma até internacional”, disse Zeca.

Magoados ou experientes? - Secretários municipais exonerados pela prefeita Adriane Lopes (Patri) são unanimes em dizer que a decisão da chefe do Executivo de promover trocas em praticamente todas as pastas foi um "tiro no pé", caso ela decida concorrer mesmo à prefeitura no ano que vem. A principal alegação é que a equipe nova está se adaptando e faz com que a prefeita demore nas resposta à população.

Atrasados - Com o foco de todos os políticos voltado para as eleições de 2024, o consenso dos ex-secretários é que a prefeita não terá tempo suficiente para conseguir mostrar o resultado do trabalho com a nova equipe, já que todos que chegaram precisam se inteirar da atual situação do Município. Vale lembrar que Adriane prometeu concluir as mudanças até o final de janeiro.

Começou por aqui - O número de denúncias de trabalho infantil aumentou 130% em dois anos e voltou em 2022 ao patamar pré-pandemia, segundo dados do Ministério Público do Trabalho. A ordem agora é reforçar o Peti (Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil), que teve início em 1996 para combater o trabalho de crianças em carvoarias da região de Três Lagoas e resolveu o problema, pelo menos nesse setor, aqui em Mato Grosso do Sul.

Alvo errado - Andam matando o mosquito errado por aí ou o Wolbachia, criado para impedir o repasse do vírus da dengue durante a procriação, não deu certo em Campo Grande. Enquanto a média nacional foi de 679,9, aqui na Capital atingiu 898,6 a cada 100 mil habitantes. Em todo Mato Grosso do Sul houve crescimento de casos de dengue. A incidência no Estado foi 40% maior em 2022, na comparação com 2021, chegou a 953,4 casos a cada 100 mil habitantes.

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