Homenagear cerveja não pode, mas incentivo às armas é ok
Cerveja choca - Quem diria? O Dia da Cerveja gerou debates na Câmara Municipal de Campo Grande e, por 15 votos a 5, o projeto de lei de autoria do vereador Otávio Trad (PSD) foi arquivado. Dentre os contrários à proposta, muitos publicamente adeptos a uma boa cervejinha. Mas na hora do discurso, assumiram a postura institucional e levantaram a questão do abuso do álcool. Alegaram que haveria incentivo ao consumo da bebida e aumento de acidentes de trânsito. Trad ficou arrasado.
Mal interpretada - O próprio presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), declarou o resultado da votação insatisfeito com as justificativas dos votos. "Esse projeto de lei foi mal interpretado. Ouvi coisas aqui que não tem nada a ver com o que foi proposto. E aposto que domingo, os caras que votaram contra vão tomar uma cervejinha", alfinetou o presidente.
Cerva não pode, mas arma sim - Umas caem, outras datas surgem. Por ironia, foi sancionado também ontem (12), no Diário Oficial, 9 de julho como Dia Estadual do CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). A data escolhida remete à Revolução Constitucionalista de 1932, movimento armado cujo objetivo era derrubar o presidente Getúlio Vargas e consequentemente convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
Estado do Pantanal - Aprovado em primeira votação, o projeto do deputado estadual Júnior Mochi (MDB), adicionando o "Estado do Pantanal" ao nome de Mato Grosso do Sul, teve apenas um voto contra: do deputado João Henrique Catan (PL). Sempre na oposição, ele bateu na tecla que não aceita a possibilidade da sigla do estado ser PT. Logo foi advertido pelo presidente da casa, Gerson Claro (PP), dizendo que essa história não cola, porque MS continua sendo MS. Diante da bronca, Catan fez igual criança mimada. Saiu do plenário sem ouvir o puxão de orelha.
Para o próximo - Ficou para 2024 a estreia do sistema de votação eletrônica da Câmara Municipal. Após longo processo de licitação, a empresa Visual Sistemas Eletrônicos, mesma que implementou o painel de votação da Assembleia Legislativa, ganhou o edital do municipal por R$ 2,7 milhões.
História de pescador - Durante evento de celebração do empréstimo de R$ 2,3 bilhões para MS via BNDES, realizado em Brasília, o presidente Lula (PT) garantiu ser um dos maiores pescadores que já pisou no Estado. “Eu sou o maior pescador de pintado do Rio Paraguai, estava falando para o governador [Riedel] que ele pode pegar um livro de história que vai ver. Então como a gente vai deixar de emprestar dinheiro para um estado que tem as condições de investimento como Mato Grosso”, brincou o presidente, errando esquecendo do SUL.
Tentando a sorte - Nesta quarta-feira (13), o Operário Futebol Clube apresenta o novo uniforme. O time perdeu o estadual em 2023 para o Costa Rica e também teve um desempenho terrível na série D do Brasileirão. Como as partes técnica, tática e física não ajudam, quem sabe a roupa nova pode dar sorte na temporada 2024. A direção promete uma "noite emocionante para os torcedores e toda a população sul-mato-grossense".
Metade da bancada - Ranking dos Políticos levantou os integrantes do Congresso Nacional para receber o prêmio de Excelência Parlamentar 2023, nesta quarta-feira, em Brasília (DF). De Mato Grosso do Sul, quatro integrantes se destacaram e serão homenageados: Tereza Cristina (PP) e Nelsinho Trad (PSD) e os deputados federais Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL).
Troca de poder - Na tarde desta quarta ocorre cerimônia no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para posse do juiz Fernando Paes de Campos. Ele assume vaga aberta com a aposentadoria da desembargadora Dileta Terezinha Souza Thomaz, também juíza de carreira, que completou 75 anos em outubro, data limite para permanecer no serviço público. No começo do ano que vem, o novo desembargador completa 30 anos na magistratura.
