HU não tem anestesistas, mas Hulk e Ladybug usam cateter
Coisa feia - O Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) não conseguiu contratar anestesistas porque a empresa vencedora de licitação desistiu. Seriam necessários, no mínimo, mais 21 médicos, mas o processo para suprir a demanda agora volta à estaca zero. Porém, sempre tem algum profissional que deixa as coisas menos piores onde quer que esteja.
Gesto delicado - Na Nefrologia Pediátrica, alguns personagens estão ajudando o tempo passar mais rápido durante as sessões de hemodiálise. Duas integrantes do setor tiveram a ideia de customizar os bonecos do Hulk e da Ladybug, os heróis das meninas e dos meninos. A ideia foi da enfermeira Flávia Nantes Fausto e da técnica de enfermagem Jackeline Braga Maciel.
Dodói - Mesmo o fortão e a menina mascarada com superpoderes agora usam cateter, para mostrar que são “gente como a gente”. Assim, o processo que dura cerca de 6 horas, sem a criança poder sair do lugar, ganha um pouquinho de diversão. Os bonecos permanecem com os meninos e meninas durante toda a sessão, "o que dá a sensação de companhia e superação”, resume a Humap.
Sem tomada - O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) apresentou projeto de lei que proíbe, em estabelecimentos prisionais geridos pelo Poder Público ou administrados por meio de parceria público-privada, a instalação de tomadas e de pontos de energia elétrica. A proposta proíbe a disponibilidade do serviço no interior das celas ou dependências em que sejam mantidos detentos em custódia temporária; em áreas adjacentes às celas ou em corredores e áreas de trânsito de detentos, quando acessíveis sem supervisão imediata e constante e em locais e pátios de visitação. Ocorre que em 2021 o Ministério da Justiça já havia publicado resolução determinando o fim de pontos de energia no interior e próximo às celas.
Expectativa - Com a agenda do ministro da Casa Civil do Brasil, Rui Costa, em Campo Grande na próxima quinta-feira (21), o governo do Estado espera agilizar o processo de concessão de rodovias federais. "Vamos ver se ele anuncia uma posição do governo federal quanto aos pedidos que fizemos", disse o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
Decola, mas demora - Empresas que começaram comprando terras para plantar eucalipto e abastecer a indústria da celulose em Mato Grosso do Sul ainda não estão lucrando alto. Apesar dos preços do eucalipto em pé triplicarem em 4 anos, o problema é que uma árvore demora entre seis e sete anos até ficar pronta para a produção de celulose.
Reconhecimento - O governador Eduardo Riedel (PSDB) convidou o antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB) para participar de todas as entregas do Estado que tiveram início na gestão passada. A iniciativa é uma forma de reconhecer o trabalho do ex-chefe do Executivo. Riedel aproveitou para endossar a importância de Azambuja no evento. "Aprendi com a turma do Paraguai que não tem ex-governador, é governador emérito", brincou.
Iguais, mas diferentes - Mas uma coisa é bem diferente entre Reinaldo e Riedel. Enquanto o primeiro sempre foi "mais caseiro", Riedel adora curtir eventos ao lado da esposa Mônica. O último foi de gastronomia, no Parque Laucídio Coelho. "Fui almoçar no Festival Internacional da Carne e sai de lá muito satisfeito em ver mais um grande evento que atraiu pessoas de tantos lugares e que contribui pra reforçar a nossa cultura, divulgar nosso Estado, incentivar a economia e ainda ser uma opção de lazer pra nossa gente."
De hospital a escola e samba - O fim de semana foi de homenagens ao arquiteto e urbanista Celso Costa, chamado de "poeta de obras públicos", pelo senador Nelsinho Trad (PSD). Durante evento na Santa Casa, Nelsinho lembrou que Celso "foi um dos idealizadores desse hospital, também do Regional e dos bairros populosos Moreninhas, Aero Rancho e Cophasul... Todos vão lembrar do arquiteto popular, alegre, que inspirou até escola de samba na capital em 2008 a contar a sua história".
Incomodado - O presidente da Câmara Municipal de Deodápolis, o vereador Gilberto Dias Guimarães não gostou da matéria publicada pela reportagem no último domingo (17) sobre seu projeto de lei para o aumento do salário dos vereadores. Questionado sobre os impactos o parlamentar respondeu que a matéria ja estava no ar. "Fique tranquila a matéria já foi feita", disse. Entretanto, em seguida, resolveu responder e afirmou que o reajuste não trará danos aos cofres públicos.