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Jogo Aberto

'Japonês da Federal' vira piada até quando o assunto é dengue

Waldemar Gonçalves | 19/12/2015 06:00

Japonês da Federal I – “Não tem nenhum japonês aqui não, podem ficar despreocupados”. A frase, em tom de brincadeira, foi proferida pelo presidente da Fiems (Federação das Indústrias de MS), Sérgio Longen, na solenidade de lançamento de campanha de combate à dengue na qual a Polícia Civil é parceira.

Japonês da Federal II – A piada de Longen remete ao agente Newton Ishii, o “japonês da Federal”, famoso por aparecer escoltando presos da Operação Lava Jato. Ele já virou até marchinha de carnaval e, na aparição mais recente, defende em um vídeo a convocação de remanescentes aprovados em um concurso da PF de 2014.

Pior escolha – O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) disse que, quando um partido fica muito tempo no poder, o desgaste é natural. Em Campo Grande, analisa ele, a população quis mudança, mas escolheu a pior opção, que era o Bernal. “Se eles não quisessem o PMDB, então deveriam ter optado pelo Azambuja, mas preferiram a pior escolha, o resultado é a cidade como está hoje”.

Errata da errata – A última de Bernal teria sido uma frustrada manobra para emendar lei sem submeter, previamente, o texto à Câmara. A contestação dos vereadores foi imediata. A Prefeitura, por sua vez, teve que fazer uma errata da errata em relação à emenda, que, agora, tramita na casa de leis.

Lama Secreta – A CGU (Controladoria Geral da União) prossegue na devassa de contratos da Lama Asfáltica mantendo o silêncio como parte da estratégia. Ao ser questionado sobre o andamento das investigações, durante coletiva sobre irregularidades em contratos da Prefeitura de Campo Grande, o chefe da controladoria justificou que a apuração é sigilosa. “Não posso falar”, resumiu-se José Paulo Barbiere.

Férias – Quem quiser falar com o ex-governador André Puccinelli (PMDB) é bom esperar. Pelo menos no escritório dele, a turma ganhou férias coletivas até 18 de janeiro.

Andorinhas – Os novos vereadores, empossados sexta (18) de manhã na Câmara Municipal, fizeram seus discursos entusiasmados e até reflexivos em razão da atual situação política que passa o país e nossa Capital. Mas, com tom de que vão fazer a diferença em favor de Campo Grande. Indiretamente, o 2º secretário da Casa, vereador Carlão (PSB), lembrou-os que “uma andorinha sozinha não faz verão”, que na Câmara até para tramitar um pedido de visitante ilustre é necessário a assinatura dos outros colegas.

Duelo – Chegou a ser cercado de mistério, por parte da Polícia Civil, o caso das mortes do policial civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos, e do 2º tenente do Exército Brasileiro Denivaldo Teixeira Santos, 58 anos, em um duelo em que ambos sacaram suas armas e atiraram. Autoridades envolvidas na ocorrência demoraram a falar a respeito e repassaram a bola para a assessoria de imprensa da corporação.

Fútil – Mais tarde, porém, o delegado Sérgio Luiz Duarte, encarregado da investigação, comentou ter ficado bem claro que as mortes tiveram motivação fútil. Uma discussão banal iniciada após horas e horas em uma típica confraternização de fim de ano.

Insensíveis? – "Não nutrimos qualquer sentimento pelas pessoas de Alcides Bernal, Gilmar Olarte ou qualquer dos vereadores envolvidos na investigação". A frase é trecho de nota do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) sobre o andamento da Operação Coffee Break, refutando a hipótese de agir em favor de um ou outro lado interessado.

(colaboraram Leonardo Rocha, Mariana Rodrigues, Antonio Marques, Michel Faustino, Luana Rodrigues e Aline dos Santos)

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