Jogaram tinta no outdoor do Mandetta
Manchado - Tinta preta contra outdoor em homenagem ao ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, mostra que ele não voltou para casa como unanimidade. Na Avenida Duque de Caxias, a propaganda com a mensagem “MS não troca de médico”, amanheceu danificada nesta segunda-feira.
Segredinho - A autoria do vandalismo é tão secreta quanto o nome de quem pagou para instalação de outdoors pela cidade inteira. São, pelo menos, 3 fotos e mensagens diferentes, com escritas do tipo “O doutor do Brasil e de MS”. Nem entidades ligadas ao comércio, nem as que representam médicos assumiram o investimento.
Fora de cogitação – Painel da Folha de S.Paulo informou que Mato Grosso do Sul avalia a contratação de médicos cubanos para o combate da covid-19. Mas o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), rechaçou a possibilidade. “Não temos isso no radar”.
Autonomia - Segundo o secretário, os municípios têm autonomia para contratação e reforçar o sistema de saúde. Alguns permaneceram trabalhando no Estado, inclusive na atenção básica, após a debandada provocada pelo Ministério da Saúde.
Sem abalo - A senadora Simone Tebet (MDB), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, avalia que o novo abalo político provocado pela saída do ex-ministro Sérgio Moro, não vai afetar as votações no Congresso. Para ela, as pautas vão continuar sendo apreciadas, inclusive as desta semana.
Socorro - Simone lembrou que uma dos temas principais é o pacote financeiro de socorro aos estados, que tiveram grandes quedas de arrecadação devido o coronavírus. Ela acredita que o texto final esteja "redondinho" até quarta-feira (29), para que seja votado rapidamente no Senado Federal.
Programação - Como os deputados continuam votando os projetos por videoconferência, devido à pandemia, continuam mantidas as três sessões ordinárias na semana. Além disso, há a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no modelo virtual, adotado desde meados de março.
Resposta - Em defesa do projeto que defende um bônus para profissionais da saúde na linha de frente contra a covid-19, a assessoria do deputado Carlos Davi dos Santos (PSL) diz que “há de se convir” que para uma pessoa que está colocando a vida em risco, uma compensação de R$ 400 por uns dois ou três meses, “não é nenhum descalabro”.
Impacto - O projeto estabelece 100% de adicional por insalubridade, que hoje varia de 10% a 40% sobre o menor salário pago pelo Estado. O impacto, ainda segundo a assessoria, seria algo em torno de R$ 1,2 milhão na folha de pagamento dos servidores da Saúde.