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Lula em MS: críticas a Moro e comparação com imperador

Waldemar Gonçalves | 26/08/2016 07:00

Lula x Moro – De passagem por Ponta Porã, na quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não perdeu a chance de criticar o juiz Sérgio Moro, que atua na Operação Lava Jato. “Se ele quiser prender ladrão, que prenda, porque lugar de ladrão é na cadeia. Mas tem que agir com responsabilidade, porque o desemprego no País está destruindo a indústria nacional”.

Efeito Lava Jato – Explica-se: na visão de Lula, a Lava Jato traz instabilidade política para o Brasil. E tal condição acarreta em prejuízos à economia do País.

São Francisco – Dizendo-se candidato à Presidência em 2018, Lula falou sobre as obras de transposição do Rio São Francisco. Segundo o petista, “nem o imperador Dom Pedro conseguiu” fazer a obra e ele fará uma “inauguração paralela”.

Muitos Lulas – Lula também respondeu aos críticos. “Se engana quem pensa que me atacando todo santo dia vai resolver o problema da elite”. O ex-presidente falou que o problema para seus opositores “está só começando, porque tem muitos Lulas surgindo em todo lugar, inclusive aqui (em Mato Grosso do Sul). Acabou tempo que o trabalhador vivia de cesta básica. Hoje o trabalhador anda de cabeça erguida”.

Sem espaço para dúvidas – O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) diz que a intenção dos peemedebistas é que o julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), seja feito no menor tempo possível. Segundo ele, todos os senadores debateram o tema de forma "exaustiva", não restando mais espaço para dúvidas.

Sem festa para a Capital – Para o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, João Rocha (PSDB), não há muitos motivos para comemorar os 117 anos de Campo Grande, completados nesta sexta. Para ele, a falta de ações e a “gestão inoperante” dificultam a listagem de aspectos positivos. “Não estamos vendo nada. Como comemorar se a aniversariante não está sendo cuidada?”

Capital do buraco – O deputado estadual Cabo Almi (PT) foi na mesma linha ao falar do aniversário da Capital, ontem. Campo Grande se tornou a "capital do buraco" e sofre com vários problemas, diz ele. “Peço para que o eleitor pense muito bem no seu voto, que seja a alguém compromissado com a cidade".

Ainda está melhor – Mesmo sem motivo aparente para comemorar, a situação deste ano parece bem mais calma e tranquila em relação ao ano passado, quando a própria Câmara ficou no centro do escândalo anunciado na Operação Coffee Break. Na ocasião, o então presidente da casa, Mario Cesar (PMDB), e o então prefeito, Gilmar Olarte (PROS), foram afastados de seus cargos.

Eu me amo – Neste período de Capital aniversariante, quem saiu em defesa do prefeito, Alcides Bernal (PP), foi ele próprio. Ontem, ao assinar com o Exército parceria para os militares recapearem quatro ruas da cidade, ele lembrou que a data de 25 de agosto é emblemática na história de Campo Grande. “Além de termos firmado esse convênio, de ser também o Dia do Soldado, neste dia comemoramos um ano de restabelecimento da ordem democrática, em que a voz do povo imperou, após sofrermos um golpe que foi desvendado pela Polícia Federal”.

Sem campanha – João Rocha também comentou a fiscalização dos vereadores candidatos na casa de leis, em relação à possibilidade de eles fazerem campanha indevida. Segundo o tucano, todos estão empenhados em cumprir a legislação eleitoral, também porque, se a desrespeitarem, serão os primeiros a serem prejudicados.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno, Christiane Reis e Helio de Freitas)

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