Manual ensina servidor a não assassinar a gramática
Apreço à forma - O governo do Estado publicou um manual de boas práticas e padronização, para ensinar os servidores a redigir bem os textos da administração. Também consta um resumão de direito administrativo, com uma série de explicações e orientações sobre cada tipo de ato e de regramento, como portarias, decretos e resoluções e a finalidade de todos.
Não errar - Uma parte do manual ajuda as pessoas a não caírem nas armadilhas da língua portuguesa e saber discernir quando usar expressões como “em nível de” e “a nível de”; “há cerca”, “a cerca” e “acerca" e muitas outras situações que acabam com a credibilidade de um documento. O material elaborado contém até regras para o uso de siglas, pronomes de tratamento e nomes das autoridades que integram o Executivo Estadual.
Medalha, medalha - A Câmara de Vereadores de Campo Grande criou mais três medalhas a serem concedidas, desta vez em homenagem aos agentes da segurança pública: policiais civis e militares, bombeiros e guardas civis. Uma leva o nome do “Deputado Estadual Cabo Almi”, que faleceu em decorrência da covid-19. Ela será entregue em dezembro, mês de nascimento do ex-praça da PM, que foi eleito vereador e depois deputado estadual.
Multidão de militares - Outra medalha foi batizada com nome do coronel do Corpo de Bombeiros, José Reis Pouso Salas, repassada aos militares da corporação em 27 de setembro, data alusiva à fundação do primeiro quartel dos bombeiros em Campo Grande. A outra é direcionada aos PMs, tendo como homenageado o tenente-coronel da Polícia Militar Benedito Campos Couto, a ser entregue em 5 de setembro, data de criação da corporação em MS. Em cada sessão solene, cada vereador poderá indicar dois homenageados.
Direitos dos indígenas - A Câmara de Vereadores de Campo Grande criou a Comissão Permanente das Causas Indígenas, a 24ª da Casa. Ela deverá opinar sobre projetos de lei, acompanhar e propor ações, além de fiscalizar políticas públicas para comunidades indígenas e garantir a proteção de seus direitos.
Botar ordem - Já com o recesso iniciado, o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSD), aproveitou para atualizar normas a serem cumpridas pelos parlamentares em 2024. Quem quiser apresentar moção no plenário vai ter que protocolar o texto no dia anterior, até às 16h, e não vai poder ficar de lenga-lenga. Terá só 3 minutos para falar, com o limite de 5 moções por sessão.
Na gaveta - Outras mudanças tratam de pedidos de vista nas comissões, agora com prazo de 15 dias e uma prorrogação. também haverá regra para rejeição de projetos nas comissões. Se a decisão não for unânime, o autor deverá informar, por escrito, se vai recorrer, manifestação a ser feita em 15 dias, senão o tema vai ser engavetado.
Números recordes - A empresa Suzano alcançou em Três Lagoas volume recorde em produção de celulose. A soma chegou aos 30 milhões de toneladas de celulose na quarta-feira, dia 20, muito comemorada pelo grupo, já que é a primeira vez que se registra esse volume em um período tão curto, de 14 anos em Mato Grosso do Sul.
Milhões em eucalipto - A direção da Suzano informou que para chegar a essa quantidade, utilizou 100 milhões de metros cúbicos de madeira, algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados ao longo de quase duas décadas. A empresa tem aqui no Estado 599,9 mil hectares de florestas.
Correndo atrás - A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei complementar que autoriza aos estados legislarem sobre posse e porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e de controle de espécies exóticas invasoras. O assunto virou impasse judicial, porque atualmente só pode ser regrado pela União. A autora da proposta, deputada Caroline de Toni (PL-SC) argumenta que a legislação sobre armas de fogo deve levar em conta “peculiaridades regionais”.