Marquinhos é barrado no Hospital Universitário
De fora – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) foi barrado ontem ao tentar entrar no Hospital Universitário para uma visitinha surpresa. O carro onde estavam o prefeito e o secretário de Saúde, Marcelo Vilela, foi interceptado no portão de acesso ao Pronto Atendimento do HU, mesmo após a identificação dos ocupantes. O impasse só foi resolvido após Vilela mostrar o adesivo com autorização de entrada.
Aqui não - O governo de São Paulo quer mandar os 4 principais líderes do PCC para presídios federais, mas na hora da solicitação, livrou Mato Grosso do Sul dessa bucha. “Não será para Catanduvas (PR), nem para Mato Grosso do Sul. Vamos mandar para Rondônia ou Mossoró (RN), avisou o secretário de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Lourival Gomes.
Longe - A avaliação é que Campo Grande e Catanduvas ficam muito perto de São Paulo, o que é uma comodidade até para famílias desses traficantes, que podem se locomover com maior tranquilidade. O castigo será mandar o grupo para o mais longe possível.
Cor de rosa - A preocupação agora é que as facções ceguem ao sistema prisional feminino. Reportagem do jornal O Globo mostra que em três estados há registros de lideranças femininas do PCC ou Comando Vermelho: São Paulo, Mato Grosso e Pernambuco.
Para copiar - Com tantos motins violentos pelo País, o Espírito Santo virou exemplo bom no fim de semana. A mídia destacou que o estado é a prova de que o sistema penitenciário tem solução. Em 8 anos, os capixabas investiram R$ 500 milhões em recursos do estado na construção de novas unidades e acabaram com superlotação.
Modelo - Por lá, são feitas audiência de custódia em até 48 horas para evitar a prisão de quem pode esperar o julgamento em liberdade e, quando cumpre a pena, o o ex-detento tem o acompanhamento do Escritório Social durante um ano, para arrumar emprego e evitar a reincidência.
Outra medida - Em 2003, o percentual de ocupação chegava a 232%, índice que caiu para 121% em 2016 no Espírito Santo. Por aqui, são 13.335 presos no sistema carcerário, o dobro do número disponível nos presídios existentes no Estado, que é de apenas 6.686 vagas.
Cara pintada - Não adiantou reclamar. A direção da Imperatriz Leopoldinense diz que não vai mudar nada no seu desfile que exalta as comunidades indígenas do Brasil. “Vamos manter tudo como o planejado”, disse categoricamente o carnavalesco Cahê Rodrigues. Por aqui, os ruralistas estão revoltados.
Envenenados - Além de falar muito bem das comunidades indígenas, a escola criou uma ala chamada “Fazendeiros e seus agrotóxicos”, onde a fantasia tem chapéu, borrifadores e caveiras no peito. Outros figurinos representarão “os olhos da cobiça” e as “doenças e pragas”. A parte que mais irrita os fazendeiros no samba da Imperatriz é “o belo monstro rouba as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios”.
O troco - O furdunço é tanto, que o senador e fazendeiro Ronaldo Caiado ameaçou pedir a criação de uma CPI para investigar no Senado quem são os financiadores da Imperatriz Leopoldinense e “os interesses em denegrir o agronegócio”.
Dose dupla - E este ano Mato Grosso do Sul tem dois motivos para prestar atenção no Carnaval carioca. Primeiro, pela polêmica que deve gerar novos protestos em apoio e contrários ao enredo da Imperatriz. O lado bem menos controverso é a homenagem ao poeta Manoel de Barros, também em 2017 na Marquês de Sapucaí.