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Jogo Aberto

Marun e a critica à lei das licitações

Marta Ferreira | 05/05/2018 07:00

Reflexo - Durante coletiva à imprensa, antes do seminário para debater a nova lei da licitação, o ministro Carlos Marun afirmou veementemente que a criminalização na política hoje atrapalha até o processo licitatório. Em resumo, o entendimento é o da máxima popular de que o barato sai caro.

Explicação - O ministro argumentou. Disse que vê ordenadores de despesas públicas obrigados a contratar obras sabendo que elas não serão executadas em função do baixo preço. "Se dizem que o valor não é justo ou suficiente, é taxado de corrupto". Assim, diz, "preferem obras paradas à envolver seu nome em calúnias”.

Nunca nem vi – Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de uma dobradinha entre MDB e PSDB na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, Marun deu de ombros: disse que nunca ouviu falar da hipótese e que, na sua concepção, os partidos serão rivais nas urnas.

Distante – O ministro de Temer confessou que está “um pouco afastado da política de Mato Grosso do Sul”, mas disse que, até opnde entende, “aqui continuam firmes os nomes do (André) Puccinelli pelo MDB e do (Reinaldo) Azambuja para o PSDB”. Ruídos nos bastidores da política estadual apontam que a hoje improvável aliança ainda é alvo de especulações.

Local – O MDB marcou para as 9h de 19 de maio, na sede de campo da Associação Nipo-Brasileira, a etapa da Capital dos seus encontros regionais –que visam a discutir a plataforma do partido para as eleições deste ano. Será o décimo encontro realizado pelo partido neste ano com esse objetivo.

Exterior – Um dos principais jornais britânicos, o Daily Mail veiculou na quinta-feira (3) extensa reportagem sobre a morte do motociclista irlandês Christopher Peck, 34, decorrente de um acidente de trânsito na região de Corumbá, na BR-262. A reportagem destacou a demora de uma hora e meia pelo socorro especializado e, ainda, elogios da família da vítima ao tratamento em Corumbá.

Pequeno detalhe – A matéria do Mail destacou depoimento do médico que atendeu Peck, segundo quem, caso ele fosse transferido para um hospital com melhores condições, poderia ter sobrevivido; e o drama da família envolvendo o seguro de viagem feito pelo motociclista, que nas “letras miúdas” descartava cobertura caso ele usasse uma moto com mais de 125 cilindradas.

Rinites atacadas - Em andamento desde o ano passado, a reforma na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, como toda obra em local ocupado, está provocando queixas de quem tem que conviver com os trabalhos. Uma das reclamações é sobre o “faz-desfaz” dos serviços, como por exemplo, quando uma parede já pintada acaba sendo quebrada, gerando resíduos que, para uns, são sinal de problemas respiratórios. 

Seis meses – Os trabalhos começaram no fim de 2017, ao custo inicial estimado de R$ 3 milhões. Na época, dois vereadores foram os únicos contrários, Vinicius Siqueira (DEM) e André Salineiro (PSDB). Ambos alegaram que não convinha gastar dinheiro com a obra em

Lembrança - Em artigo na Folha de S. Paulo, o comentarista Paulo Vinicius Coelho criticou a estrutura oferecida pelas federações de futebol aos clubes, caso de Mato Grosso do Sul, onde o calendário inicia em janeiro e termina no início de abril. A maior parte dos clubes só volta a campo no ano que vem. PVC destacou o terceiro lugar do Operário no Campeonato Brasileiro de 1977, algo considerado impensável nos dias atuais.

(Com Humberto Marques, Anahi Gurgel, Anahi Zurutuza e Gabriel Neris)

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