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Jogo Aberto

Marun se exclui da sucessão na Petrobras

Marta Ferreira | 02/06/2018 07:00

Auto excluído – Em meio à greve dos caminhoneiros e as decisões do governo para desonerar o óleo diesel e assim atender a categoria, que levaram à saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) chegou a ter nome apontado como possível ocupante do cargo. Algo que ele mesmo fez questão de descartar.

Know how – A jornalistas nesta sexta-feira (1º), na Superintendência da Caixa Econômica Federal em Campo Grande, Marun disse ter noção da responsabilidade do posto. “Não me considero capaz de assumir a Petrobras”, disse, reforçando que o presidente Michel Temer saber de suas competências, “e conhecer o mercado internacional de petróleo não está entre elas”.

Colorado – A correria com as agendas decorrente da paralisação dos caminhoneiros fizeram Marun deixar de acompanhar até mesmo uma paixão declarada: ontem, na sede da CEF, admitiu que não teve como acompanhar a vitória do seu Internacional sobre o Corinthians bem depois do fim do jogo. “Só soube do resultado dois dias depois”, afirmou.

Cadê vocês? Depois de poucos discursos no começo da greve dos caminhoneiros, os deputados resolveram entrar na história, mas só a partir da terça-feira desta semana, quando o caos já estava instalado. A reação veio em meio a questionamentos diversos nas redes sociais, de que eles estariam muitos "quietos" sobre o assunto.

Decisão nas mãos – Os deputados vão ter seu momento de destaque na semana que vem, quando devem votar em regime de urgência a redução do ICMS do diesel de 17% para 12%. A votação está prevista já na próxima sessão de terça-feira (05).

Sem percalços - A expectativa é de que a votação na proposta do Executivo ocorra sem tumultos. Nesta votação, a base aliada deve contar com o apoio tanto da oposição, como dos considerados "independentes" por se tratar de uma pauta de interesse comum, diante de todo o barulho em torno do assunto.

442 dias – Já dura todo esse tempo a espera de Mato Grosso do Sul por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), na ação que pede ressarcimento ao Estado pelos gastos com os presos federais. Ela foi protocolada em 16 de março de 2017, e até agora não teve definição.

Tese negada – Em outubro do ano passado, o relator do processo, ministro Luiz Fux, rejeitou argumentação apresentada pela União de que o Supremo não seria o foro competente para cuidar do assunto. Desde então, as partes passaram a ser ouvidas, mas nada de sim nem não ao pedido do Estado.

Fronteira – Ao mover a ação, Mato Grosso do Sul alegou principalmente o peso das despesas com os presos dos crimes típicos da região fronteiriça ao Paraguai e à Bolívia. Em geral flagrados por crimes federais, como tráfico de drogas e contrabando, além do tráfico de armas.

Valores – O pedido feito é para que o Supremo obrigue a União a repassar mensalmente aos cofres do Mato Grosso do Sul R$ 10,6 milhões. Esse valor considera a quantia gasta mensalmente por preso de crimes federais mantidos nas penitenciárias do sistema estadual, de R$ 3.617,29 por mês. A quantia será revertida ao Fundo Penitenciário do Estado.

(Com Leonardo Rocha e Humberto Marques)

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