Mato Grosso ganha “do Sul” em publicação do governo
Agora foi MT que virou MS - Nem as publicações oficiais escapam de confundir Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O menos comum, que é acrescentar o "do Sul" onde não tem, aconteceu na publicação do extrato de aditivo de contrato entre o DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) e a Funerária Pantanal, no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (13).
Serviços funerários – A sigla MS foi digitada no lugar de MT para identificar o Estado da contratante. A empresa fica em Barra do Garças (MT) e foi contratada para prestar serviços funerários entre outubro e março aos indígenas xavante, por R$ 806 mil. Doenças respiratórias, desnutrição, diarreia e outras doenças têm causado mortes nas comunidades. Somente no início deste ano, o Ministério da Saúde registrou a morte de 44 crianças xavante.
Briga pelo título - O vice-prefeito de Sorriso (MT), Gerson Bicego, ficou revoltado com o título de Capital do Agro, conferido a Campo Grande, por lei municipal. Fez questão de fazer um vídeo "desmentindo as notícias", como ele mesmo classificou. O autor da lei, vereador Claudinho Serra comentou que concorda que Sorriso é a maior cidade produtora, mas lembrou que não é uma Capital.
Título anterior – Na prática, tais títulos nada mudam, mas o intrigante é que uma lei federal de 2012 dá ao município mato-grossense o título de “Capital Nacional do Agronegócio”. Claudinho deu risada da situação inusitada. “Eles não entendem que Sorriso não é uma Capital”, comentou, apesar de reconhecer que Sorriso é “orgulho” para o país, com mais de 650 mil hectares de cultivo.
Microfone ligado – Durante sessão extraordinária da última terça-feira (14) transmitida pela TV Assembleia, os microfones da casa captaram a conversa informal entre os deputados Jamilson Name (PSDB) e Márcio Fernandes (MDB) sobre a pescaria de final de semana no Rio Miranda. Após comentar que até as crianças pegaram de jaú a pacu, Jamilson disse que passou em branco na pescaria e curtiu mesmo tomando umas biritas. “Eu peguei muita cachaça, muita cerveja e muito Campari, que eu misturo com suco de laranja e gelo, fica bom. É uma bebida praiana, agora na praia, vou levar Campari, gelo e suco de laranja. Não vou nem gastar”, brincou o deputado.
Ops – O vereador Cláudio Serra, o “Claudinho” (PSDB), teve que retificar o voto que havia sido favorável a um projeto de lei para estabelecer prazo de 30 minutos na espera por consultas e exames médicos por meio de plano de saúde. Ele votou a favor da proposta do colega, vereador Epaminondas Neto, o “Papy” (Solidariedade), mas, em seguida, disse que se lembrou que a esposa é médica e justificou que, por isso, votaria contra.
Tentativa – Papy argumentou que o projeto não era para prejudicar os médicos, mas sim para defender quem paga em dia o plano. Mesmo assim, foi vencido. Ele conseguiu 14 votos, mas precisava de 15, conforme o regimento da Câmara. Com oito parlamentares contra, inclusive os médicos, o projeto foi reprovado.
Trauma – Durante o lançamento da campanha de matrículas da Rede Municipal de Ensino, a prefeita Adriane Lopes (PP) relembrou que quase morreu quando estava na primeira infância, após a carteira em que estava sentada desmontar e um ferro perfurar seu queixo. A declaração foi feita ao anunciar as 35 mil novas mobílias destinadas às salas de aula da educação infantil. “Agora, estou sanando esse trauma. Hoje, quando eu visito as escolas, eu chego e dou uma olhada nas carteiras”.
Visita – A pré-candidata à prefeita de Campo Grande, deputada federal Camila Jara (PT) esteve na Câmara durante a sessão de terça-feira (14). Na véspera do feriado nacional de Proclamação da República, ela cumprimentou os colegas e disse que foi conversar sobre a destinação de suas emendas à Capital. No começo da semana que vem, ela tem reunião marcada na casa do vereador Ayrton Araújo (PT) com membros do partido para definições com relação às ações da pré-campanha.
Piso salarial – A Prefeitura de Campo Grande divulgou a lista de hospitais e os valores que cada um receberá como auxílio para o pagamento dos salários dos profissionais da enfermagem referente ao mês de outubro. São R$ 3,9 milhões para 12 entidades, sendo que para o pagamento de R$ 297,3 mil a prefeitura aguarda a orientação do Ministério da Saúde para definir o destino. A resolução foi publicada em Diário Oficial, mas o texto diz que as entidades têm que mandar as informações atualizadas dos dados dos profissionais para eventuais ajustes até o dia 13, ou seja, o dia anterior.