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Metade da equipe de transição já está fechada

Anahi Zurutuza, Ângela Kempfer e Caroline Maldonado | 10/11/2022 06:00
Reunião de Reinaldo Azambuja com secretários; do lado esquero dele, Eduardo Rocha, um dos integrantes da transição. (Foto: Governo de MS/Divulgação)
Reunião de Reinaldo Azambuja com secretários; do lado esquero dele, Eduardo Rocha, um dos integrantes da transição. (Foto: Governo de MS/Divulgação)

Transição – A procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, a secretária de Administração, Ana Carolina Araújo Nardes, o secretário de Infraestrutura, Renato Marcílio, e o secretário de Governo, Eduardo Rocha, devem ser os escolhidos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a equipe de transição. O anúncio oficial só acontece no dia 17. Agora, resta saber quem serão os quatro nomeados por Eduardo Riedel, já que além de trabalharem na passagem de gestão, em 2023, devem compor o secretariado do novo chefe do Executivo.

Autonomia – Em entrevista ao Campo Grande News, nesta quarta-feira (9), Sérgio de Paula, que após coordenar a campanha tucana está de volta à Casa Civil, afirma que Eduardo Riedel terá autonomia para escolher quem ocupará os cargos de confiança. Revelou que haverá mudanças, mas não quis adiantar nomes. “Ele tem toda a liberdade para montar a equipe dele”, afirmou ao ser questionado sobre se há compromisso em manter a equipe de Azambuja.

Nostalgia – Saudosista, Sérgio se lembrou que a campanha de Riedel não foi a primeira que fez para um “desconhecido”. Sua estreia na missão de fazer a articulação política de candidato sem popularidade foi com Reinaldo Azambuja. Com ambos, deu certo.

A diferença – Na avaliação do secretário, a diferença entre Reinaldo e Riedel é que o eleito é um homem extremamente técnico. “Pela primeira vez, esse Estado vai experimentar o que é ter um governador técnico, que não surgiu na política”.

Ajuda – Outra análise feita pelo articulador sobre Riedel é que apesar de parecer “durão”, justamente por ser mais afeito as tecnicidades e não à diplomacia, ele não “atrapalhou” a campanha eleitoral, cometendo erros que às vezes políticos experientes cometem. Para Sérgio de Paula, alguns dos derrotados na urnas, perderam para os próprios escorregões. “Nossa vantagem foi que Riedel só ajudou, nunca atrapalhou”.

É golpe – Estelionatário está usando o nome e fotografia do prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP), para aplicar o “golpe do WhatsApp”, onde pede a pessoas próximas transferências bancárias. O alerta foi divulgado pelo próprio prefeito. “Os bandidos usam um celular com DDD 67 (99694-6775)e também estão utilizando a mesma foto que o prefeito habitualmente usa em seu aparelho”. Alguns amigos e parentes receberam as mensagens, mas não há informações, até o momento, de alguém que tenha caído no golpe.

Guerra por cadeira – Depois que a Procuradoria-Geral Eleitoral deu parecer pela manutenção da inelegibilidade de Tiago Vargas (PSD), deixando a vaga de deputado estadual com Pedro Pedrossian Neto (PSD), o vereador resolveu partir para o ataque. “Playboy mimado quer minha vaga”, publicou em rede social referindo-se ao suplente, que rebateu classificando Vargas como desequilibrado e despreparado.

Nota – Pedrossian chegou a elaborar nota oficial afirmando: “o adversário do vereador não sou eu, mas o conjunto de instituições que compõem o Judiciário brasileiro”. “Lamento que o impugnado tenha tantos problemas judiciais em seu passado que o tenha tornado inelegível pela Lei da Ficha Limpa”, completa.

Eleições escolares – O vereador Marcos Tabosa (PDT) quer alteração na lei para diminuir de cinco para quatro anos o tempo mínimo em que o profissional efetivo da Educação tem que estar no magistério para poder concorrer nas eleições para direção escolar. Neste ano, a votação está marcada para 9 de dezembro. Se o projeto de lei do vereador for aprovado na câmara e sancionado, a nova regra fica para as eleições seguintes.

Sindicato – Já as eleições para diretoria do ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Professores da Educação Pública) acontecem nesta quinta-feira (10), das 8h às 18h, na sede do sindicato. Quatro chapas disputam a liderança e para votar é preciso levar documento com foto. A presidente do sindicato, Zélia Aparecida dos Santos, tenta a reeleição em mandato que vai de 2022 a 2026.

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