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Na véspera de impeachment, políticos atuam até no feriado

Priscilla Peres e Waldemar Gonçalves | 22/04/2016 06:00

Com coragem – Ontem cedinho já tinha mensagem do ex-governador André Puccinelli (PMDB), em seu perfil no Facebook, em alusão ao Dia de Tiradentes. Lembrou que a data remete às “lutas pela liberdade do povo brasileiro”. “Nos dias de hoje, mais do que nunca, precisamos de coragem para unir o Brasil na direção de novos caminhos”, falou o peemedebista.

De folga – Já Carlos Marun (PMDB-MS) foi além. O deputado federal postou mensagem alusiva a Tiradentes e, depois, uma homenagem aos policiais civis, também comemorando seu dia. No começo da manhã, avisou que estava de folga: “após dias de muito trabalho em Brasília lutando pelo impeachment, estou visitando minha família com a esposa e o filhão”.

Contra o golpe – E para fechar o ‘tour’ pelo Facebook de alguns dos membros da bancada federal, Zeca do PT. O parlamentar tem mantido o pique das postagens “contra o golpe”. Eram três somente ontem pela manhã, uma elas destacando o fato de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ter sido confrontado por um grupo de brasileiras durante viagem a Washington, nos Estados Unidos, esta semana.

Precaução- Depois do envenenamento de seis agentes penitenciários no presídio de Segurança Máxima, a visita aos colegas no hospital virou oportunidade para alguns agentes beberem água. Com a insegurança, até para isso é preciso tomar cuidado.

Lucro - A Eldorado Brasil, fábrica de celulose de Três Lagoas, teve receita líquida de R$ 740,9 milhões no primeiro trimestre do ano, resultado 14% acima do registrado no mesmo período de 2015. O volume de vendas foi de 354 mil toneladas, em linha com o ano anterior. O bom resultado se deve aos investimentos em logística que resultam na redução do custo de produção de celulose.

De novo - O prefeito Alcides Bernal (PP), voltou a falar que foi vítima de um golpe nesta semana, e cobrou respostas dos órgãos competentes. “Quem roubou nosso mandato foi a quadrilha da Coffe Breack e eu acredito que a Polícia Federal e o Ministério Público vão mostrar que Campo Grande não é terra de ninguém, que o povo não pode ser tratado como boiada”, disse ele em evento público.

Planos - Apesar de repetir o discurso, ele afirma que “agora o momento não é de olhar no retrovisor. Vamos deixar os órgãos competentes agir e vamos trabalhar”, afirmou ressaltando que “colocou a casa em ordem”. No evento, ele deixou no ar sua possível candidatura a reeleição.

Impasse - Professores e a prefeitura não conseguem se entender. Os funcionários reivindicam reajuste e ameaçam greve, caso não consigam o percentual de aumento pedido. Enquanto isso, a secretaria de Educação tenta avisá-los de que a greve é ilegal e alega que o Sindicato tem omitido informações verdadeiras. 

Sem limites - Festas em mansões de bairros nobres de Campo Grande, que terminam em confusão com os vizinhos e a polícia, têm virado rotina nos feriados. Na Semana Santa, 28 jovens foram parar na delegacia por não obedeceram a ordem para reduzir a bagunça por três vezes. Ontem, a situação se repediu em outro bairro e jovens foram apreendidos por barulho e festa que virou a noite.

Risco - Abril tem sido um mês bastante violento no trânsito da Capital. No último final de semana, quatro pessoas morreram em acidentes e ontem, feriado de Tiradentes, outro jovem perdeu a vida na combinação álcool e direção. Os motivos para este aumento são desconhecidos, mas a certeza é de que irresponsabilidade no trânsito é fatal.

(Com a redação) 

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