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"Não tem vice com nome de rua", diz vereador pré-candidato

Por Jackeline Oliveira, Gabriela Couto e Caroline Maldonado | 09/02/2024 06:00
Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) comandando a sessão desta quinta-feira (8) (Foto: Izaías Medeiros/Câmara Municipal)
Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) comandando a sessão desta quinta-feira (8) (Foto: Izaías Medeiros/Câmara Municipal)

Não vale nada? - O presidente da Câmara Municipal e pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o "Carlão" (PSB), faz brincadeira quando comenta como se sente em relação ao assédio de outros partidos para que ele desista da candidatura e seja vice em outra chapa. "Ser vice é ruim, porque nunca vi nome de rua com o nome de uma pessoa que foi vice".

Ele gosta - A verdade é que ele está adorando essa situação. Com quatro mandatos, ele sabe bem como fazer articulações para se colocar da melhor forma no cenário eleitoral e é honesto. Ele diz que se o PSB, seu partido, não tiver condições de investir na candidatura própria, está à disposição para ser candidato à vice.

Afunilando - O vereador Marcos Tabosa é do PDT e vai migrar para o PSB, partido do vereador Carlão. No entanto, gravou vídeo com a prefeita Adriane Lopes (PP), apresentando-a como candidata à reeleição. O vereador Carlão disse que Tabosa é "egocêntrico" e gravava vídeo com todo mundo, inclusive, apresentando o pré-candidato do PSDB, Humberto Pereira, o "Beto Pereira". "Mas daqui para frente vai afunilando", disse Carlão, aos risos.

Gravou mesmo - Tabosa confirma, já gravou vídeo com vários candidatos. Ele diz que aprendeu a se relacionar e dialogar com todos na "escola sindical", pois é sindicalista há muitos anos, mas quer Carlão como candidato a prefeito da Capital e não como vice-prefeito.

Carna Alems - Depois de nota sobre a folga prolongada de Carnaval na Assembleia Legislativa, que segue até dia 15, o presidente da Alems, Gerson Claro (PP) afirmou que todos os deputados vão pular Carnaval sim. Disse, inclusive, que alguns deles estarão em vários municípios nos dias da folia. Segundo Claro, ele resolveu fazer o comentário durante a sessão de ontem porque estava sendo questionado se os colegas iriam curtir os dias de festa.

Folião - O deputado estadual Pedro Kemp (PT) não escondeu que gosta da festa, inclusive, aproveitou para convidar os jornalistas para participarem dos blocos carnavalesco Capivara Blasé e do Cordão Valu, do qual ele é padrinho.

1h a mais - Deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) apresentou projeto de lei que pretende alterar o horário do projeto Amigos do Parque, em Campo Grande. A ideia é dar uma hora a mais para práticas esportivas no Parque dos Poderes, sem ter de dividir espaço com veículos. Dessa forma, o lugar seria interditado às 6h e não às 7h como é de praxe.

Acionar o MPMS - Já o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD) quer obrigar os cartórios de registro civil de Mato Grosso do Sul a comunicar ao Ministério Público Estadual, a lavratura de registro de nascimento cuja mãe ou pai do registrado tenha, na data do nascimento, menos de 14 anos. O objetivo é fazer as devidas investigações, tomando-se as medidas necessárias caso algum desses casos seja identificado.

Boas relações - O secretário de Fazenda, Flávio César, acompanhou os colegas recém empossados - Rodrigo Perez, de Governo e Gestão Estratégica e Frederico Felini, da Administração - para uma visita de apresentação ao presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Jerson Domingos. Perez falou sobre a boa relação entre os poderes e Felini destacou o empenho para garantir a prestação de um serviço público de qualidade.

Mantém ou não? - Desembargadores do Órgão Especial começaram a discutir se lei que permitiu a inclusão de deputados na previdência estadual é inconstitucional. O relator, João Maria Lós, defendeu que é, mas não detalhou seu voto, diante de um pedido de vista, e o assunto deve ser retomado só no começo de março. A questão é saber se, reconhecida a inconstitucionalidade, qual será a extensão desse efeito. Hoje, 6 deputados recebem a aposentadoria. Quando o STF acabou com a aposentadoria para ex-governadores, o benefício foi mantido a quem já recebia.

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