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Jogo Aberto

No muro, só tem caco de vidro ou gato malandro

Ângela Kempfer e Fernanda Palheta | 17/06/2019 06:00

No muro - Criticando os governadores que não se posicionaram sobre a inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência, que tramita no Congresso, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), lembrou de um ditado: “Quem fica em cima do muro ou é caco de vidro ou é gato malandro”.

Muito voto - Durante a eleição do PSD na manhã de sábado (15), Reinaldo Azambuja lembrou que agora o jogo é duro. “São os governadores que precisam de 308 votos para incluir os estados e municípios no projeto”, comentou.

Quebrado - O governador reformou que medidas impopulares são necessárias e que o Brasil está pagando o preço por não ter aprovado medidas como essa antes. “Medidas populares levaram o Brasil a maior crise econômica do País e hoje temos 14 milhões de desempregados”, completou Reinaldo.

Discórdia made in MS - Um sul-mato-grossense pode ser o pivô do pedido de demissão de Joaquim Levy do BNDES. O advogado Marcos Barbosa Pinto nasceu e cresceu em Amambai, o pai foi vereador e presidente da Câmara Municipal. Jovem, se mudou para São Paulo e começou uma trajetória de serviços ao PT, até ser indicato diretor da área de mercado de capitais do banco e virar alvo.

Currículo e tanto - No domingo, Joaquim Levy pediu demissão depois de ter a "cabeça colocodao a prêmio, nas palavras do presidente Jair Bolsonaro, por ter indicado Marcos Pinto ao cargo. O advogado tem um currículo e tanto, mas ao lado do PT. Foi o mais jovem diretor da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), consultor do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), ajudou a elaborar o Prouni e foi chefe de gabinete da presidência do BNDES durante o governo de Lula.

Boa ideia - Como o Estado também é corredor para os contrabandistas, Mato Grosso do Sul poderia copiar medida adotada no Paraná para produtos apreendidos pela lá, vinho, cerveja, vodka e licor são matéria-prima para produção de álcool de limpeza.

Adubação - Já os cigarros, que seriam incinerados, servem para produção de adubo e sementes de soja sem certificação no Brasil agora são biodiesel. Isso só é possível graças as pesquisas desenvolvidas por universidades estaduais. Cerca de 90 toneladas do produto já se transformaram em itens de utilidade.

Madrugando - Jovens indígenas das aldeias Limão Verde e Buritizinho tem de acordar 4h da matina para andar 24 quilômetros até curso de qualificação oferecido pelo Instituto Ressoarte. E a saga vai longe, vai durar seis meses.

Sem café - “Infelizmente não temos ajuda de ninguém para realização deste curso, que tem a duração de 6 meses, todos os sábados pela manhã. Atendemos os jovens indígenas com café da manhã feito por nós mesmos, pois muito saem sem se alimentar”, comenta José Carlos Pacheco, coordenador do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras Indígenas de MS.

Feliz da vida - Os levantamentos da Conab têm deixado os produtores super animados. Segundo as previsões, o Brasil está perto de registrar um novo recorde histórico na safra de grãos. As estimativas de junho indicam produção de 238,9 milhões de toneladas.

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